André Régis recorda atentado no aeroporto e lamenta retirada de placa do local
André Régis recordou que o fato ocorreu em 25 de julho de 1966 e interrompeu a vida promissora de um homem aos 43 anos de idade. Ele disse que irá elaborar um requerimento visando a recolocação da placa ou outra de igual teor no local porque repudia o terrorismo e todas as formas de violência. “Entrarei com requerimento solicitando explicações da empresa que administra o aeroporto. Se o busto de Castelo Branco foi decidido nesta Casa que não deveria ser retirado, a placa também é uma forma de lembrar a história. A política legítima de todos tem liberdade de expressão. Não faz parte da política atitudes que sejam contrárias aos direitos humanos. O terrorismo é uma forma covarde de se tentar a prevalência de interesses e devemos repudiar atitudes que recorrem ao terror”. O vereador destacou, ainda, a necessidade de se manter a história recente do país através de seus monumentos para que as novas gerações possam refletir e conhecer os fatos.
Operação da PF na Prefeitrua - Outro tema levantado por André Régis foi a operação da Polícia Federal (PF) na Prefeitura do Recife sobre as compras realizadas para a área de saúde no combate ao novo coronavírus. “A Prefeitura precisa dar explicações sobre todas as operações da PF nos últimos dias. O prefeito tentou explicar, mas a opinião pública tem a ciência de que erros graves ocorreram e que os responsáveis deverão ser processados. O Ministério Público poderá denunciar e o juiz poderá acatar ou não. Confio na Polícia Federal, na competência do Ministério Público Federal e na seriedade da Justiça Federal de Pernambuco que tem se pautado na defesa e regularidade do sistema legal do ordenamento jurídico. Se as instituições entenderam que os fatos são tão graves, deveria haver afastamento. Não me sinto satisfeito com o prefeito, nem com as explicações do vereador Rinaldo Junior . Não se tem certeza da conferência da entrega dos materiais e o vereador não deveria ser taxativo. Os atos deveriam ser investigados”.
Em resposta, o vereador Rinaldo Junior (PSB) disse que teve o cuidado de exibir os números da gestão e explicou o afastamento de um servidor municipal. “Os números obtidos foram os mesmos enviados à PF. O diretor financeiro da Secretaria de Saúde foi afastado porque ele alterou a fonte pagadora e a PF achou que era para tentar burlar a investigação. Ele modificou para que 50% do valor ficasse no Fundo Municipal, e os outros 50% nos órgãos federais. Se ele quisesse burlar a PF, colocaria 100% e essa alteração é permitida por lei. Ou seja, nada foi executado fora da regularidade”.
Em 27.7.20 às 13h36.