André Régis repercute encontro com dirigentes da Compesa e Saneamento
O vereador disse que existe um tripé a ser observado, ou seja, educação, saneamento básico e a questão da mentalidade. Ele disse que enquanto se discute supérfluos, não se avança nas prioridades. “As representantes da Compesa manifestaram não serem contrárias ao novo marco regulatório do saneamento, o que abre possibilidades para o município receber verbas”.
André Régis citou o canal do Guarulhos afirmando que, apesar das obras, “a impressão é que estamos parados no tempo. Citou, ainda, o abastecimento de água no Ibura que, disse, também não anda. “Foi informado que são R$ 17 milhões para a água no Ibura, o que é muito pouco, e R$ 20 milhões para obras nos morros da Zona Norte. Não se coloca dinheiro nas prioridades, e no entanto a Compesa considera que o trabalho na ordem de R$ 180 milhões, como um todo, é bastante dinheiro e não é”.
O vereador ressaltou que o secretário de Saneamento informou que nos últimos 20 anos foram investidos R$ 900 milhões, em saneamento. “Nós temos uma cidade com um orçamento anual de R$ 6 bilhões, enquanto se gasta meio bilhão no carnaval”, comparou. “Na reunião a principal obra elencada foi a do sistema do Cordeiro, que atende 74 mil pessoas. Foi informado que o saneamento foi colocado na obra do PAC, mas o projeto era frágil e está sendo refeito”.
O vereador disse que o Recife ocupa a sexta posição entre as capitais nordestinas quanto ao índice de abastecimento urbano de água; terceira capital do nordeste com maior índice de perda de água, com 58% de toda agua captada; e ocupa a sexta pior posição das capitais nordestinas quanto ao índice de coleta de esgoto, segundo ele, com 43% da rede de esgoto. “Para cada R$ 1 real investido em saneamento, são economizados R$ 4 reais em saúde”.
Já o vereador Amaro Cipriano Maguari (PP), informou que em 1989 o governo Collor enviou cerca de R$ 7 milhões para serem investidos no Canal do Guarulhos e já passaram sete prefeitos, cada um fez uma parte, mas quem mais investiu foi este governo atual. Disse que há entraves com relação às indenizações. “As casas são indenizadas, mas os moradores são indenizados, saem e alugam as casas indenizadas. A obra para e a comunidade sofre quando chegam as chuvas e o canal transborda. O canal é extenso e o investimento tem que ser grande mesmo”.
Em 20.07.2020 às 12h37.