Jayme Asfora pede implementação de plano de ciclismo elaborado por associação
“O Instituto Pelópidas Silveira diz que 4,25% da população com faixa de renda de até três salários mínimos se deslocam até o trabalho de bicicleta. É muito pouco, é preciso que a gente amplie isso”, argumentou Asfora.
No requerimento de nº 3551/2020, que foi aprovado pela Câmara, o vereador também defende que a proposta da Ameciclo seja custeada por recursos advindos da aplicação de multas de trânsito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 70% dos valores anuais arrecadados com multas devem ser investidos na melhoria do trânsito, o que pode envolver o investimento em ciclovias e ciclofaixas.
“A grande sacada é a fonte de financiamento. Para implementar o plano da Ameciclo, que abrange quatro fases e a incorporação de 40% da população a rotas cicláveis interconectadas, vai custar R$ 4,2 milhões. A Prefeitura arrecadou, em 2019, R$ 98 milhões com as multas. A saída é dar metade do que sobrou, que foram R$ 10 milhões”, disse o parlamentar.
Autor do requerimento nº 2945/2020, que também pede à Prefeitura que realize o plano da Ameciclo, o vereador Ivan Moraes (PSOL) lembrou que o valor de R$ 4,2 milhões seria atingido apenas caso todo o plano da associação fosse executado. “Essa é a proposta do teto da Ameciclo. O piso é de R$ 2,5 milhões. Ou seja, é perfeitamente factível. Estamos falando de uma gestão que, apenas nos dois primeiros meses da pandemia, gastou R$ 3 milhões em propaganda institucional”.
Em 14.07.2020, às 13h58