Banda Sinfônica do Recife é Patrimônio Cultural Imaterial

Em reconhecimento aos 63 anos de atividades musicais e de relevância no cenário cultural da cidade, a Banda Sinfônica do Recife agora é oficialmente Patrimônio Cultural Imaterial. A Lei Municipal 19.134/2023 é de autoria da vereadora Ana Lúcia (Republicanos). “Apresentamos essa iniciativa, diante da relevância da Banda Sinfônica para a cultura do nosso Município”.

Na justificativa do projeto que deu origem à lei municipal, a parlamentar detalha a história da Banda Sinfônica, que foi fundada em 7 de outubro de 1958 pelo então Prefeito Pelópidas da Silveira, com o objetivo de se apresentar em manifestações cívicas e culturais da cidade. O concerto de estreia aconteceu no Sítio da Trindade, em 24 de dezembro do mesmo ano. Inicialmente, ela era composta por 34 músicos e o primeiro regente foi o maestro Geraldo Menucci, seguido por Lourival Oliveira, Antônio Albuqueque, Luiz Caetano, José Genuíno, Júlio Rocha, Ademir Araújo, Edson Rodrigues, Ricardo Normando e maestro Duda.

Em 2002, Nenéu Liberalquino assumiu a regência e a direção artística da Banda e promoveu mudanças no estilo e na organização. Além de aumentar o número de músicos, já que atualmente são 85 integrantes do quadro técnico-administrativo e produção, o maestro passou a incluir no repertório temas de jazz e trilhas sonoras, com apresentações marcantes no Teatro do Parque. O local tem sido a sede da Banda desde 1978, onde ela realiza ensaios e concertos.

Em 03.01.2024