Osmar Ricardo cobra diálogo da PCR com professores e pessoal da saúde

O vereador Osmar Ricardo (PT) fez um apelo para que a Prefeitura do Recife, através das mesas que negociam os salários das categorias profissionais, abram diálogos com os professores e com os agentes de saúde e os de endemias. O parlamentar também pediu mais atenção do poder público para os serviços prestados pela Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores do Município de Recife. “O que está em jogo não é somente o salário, mas também a qualidade de vida dos servidores”, ressaltou, na reunião plenária realizada pela Câmara Municipal do Recife, na manhã desta terça-feira (26).

Osmar Ricardo lembrou que, na semana passada, representantes do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) estiveram presentes em reunião plenária da Câmara Municipal e que os líderes da bancada governistas teriam prometido intermediar a negociação entre os trabalhadores e a Prefeitura do Recife para negociar o  pagamento do piso salarial, além do índice do reajuste salarial deste ano. “Até agora, nada aconteceu”, afirmou Osmar Ricardo. Ele acrescentou que a Prefeitura do Recife afirma que paga o piso nacional aos professores, mas ele disse ter analisado e considerou e que está sendo levado em conta auxílios e gratificações. "Isso não é o piso”.

O vereador também afirmou que até o presente a Prefeitura do Recife não informou se irá pagar o reajuste de 3.26% previsto em nível nacional para os professores ou qual será a alternativa. “O que não pode é o governo ficar calado. A Prefeitura também está calada em relação às negociações com o pessoal da saúde, aos agentes. Não dá para fechar os olhos. Os agentes de saúde e os de endemias estão sem saber como ficará sua situação”, reclamou.

Diante de questões salariais e da falta de condições de trabalho, disse Osmar Ricardo, “os servidores, a cada dia, estão adoecendo mais, com depressão e ansiedade. São muitos os problemas que eles vêm enfrentando”. Nesse sentido, o vereador lamentou que os serviços oferecidos pelo Reciprev e pelo Saúde Recife são insuficientes para atender os servidores.

“O Saúde Recife não atende de forma satisfatória e ainda aumenta a alíquota de recolhimento dos servidores. Há muitas urgências e hospitais que já não atendem os servidores, pois há um déficit de 63 milhões por parte do Saúde Recife. É preciso ter coragem política para resolver esse problema”, criticou, fazendo um apelo ao diretor-presidente da Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores do Município de Recife, Marconi Muzzio.

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Em 26.03.2024.