Victor André Gomes destaca projetos e ações da Prefeitura do Recife

Durante a reunião Ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (19), o vereador Victor André Gomes (União Brasil) destacou projetos e ações da Prefeitura do Recife desde o início da atual gestão do prefeito João Campos. O Programa Parceria, o Programa Rua Tinindo, a construção de escadarias nas comunidades, o aumento das ciclovias e ciclofaixas na cidade foram ações ressaltadas pelo parlamentar. “Quero fazer um comparativo simples e objetivo, porém, desde já, quero deixar claro que isso não traduz uma crítica à gestão anterior, mas, sim, priorizando a excelente gestão atual comandada pelo prefeito João Campos”, enfatizou.

Segundo o vereador, o Programa Parceria, que atrai investimentos estruturadores para o Recife a partir de parcerias e estratégias com a iniciativa privada é uma das diversas marcas do prefeito João Campos. “Ele conseguiu recuperar a capacidade de investimento na cidade e a requalificação da estrutura urbana pelo Programa Parceria. O Programa já é premiado hoje pelo Pergaminho de Honra chamado ONU Habitat”, disse. Ele apresentou dados referentes ao andamento do projeto. “Quero trazer números para fazer esse comparativo: na gestão Geraldo Julio, foram concluídas 500 obras por intermédio desse programa. É um número avassalador que encontramos quando comparamos com as entregas realizadas em pouco mais de três anos do prefeito João Campos: são 2.682 obras concluídas, ou seja, cinco vezes mais do que foi realizado na gestão anterior. Quando falamos em ciclofaixas e ciclovias, em pouco mais de três anos o prefeito já chegou em quase 40% do registrado na gestão anterior, somando 47,2 quilômetros de vias de ciclovias e ciclofaixas”, detalhou. 

A colocação da geomanta para proteger as áreas de risco da cidade foi outro ponto destacado. “Também quando falamos em geomantas, iniciadas na gestão de Geraldo Julio, temos um número exuberante. Eram 314 aplicações e, hoje, com pouco mais de três anos da atual gestão, temos 350 geomantas instaladas e aplicadas em regiões menos favorecidas". 

Ainda de acordo com Victor André Gomes, o Programa Rua Tinindo tem o seu devido destaque por garantir obras de infraestrutura em vias da cidade. “Tivemos uma ordem de investimento de R$ 120 milhões e, hoje, temos 50 obras concluídas, 40 novas e 70 já em processo licitatório”, salientou. “Quando chegamos no grande projeto do prefeito João Campos, que se trata da construção de escadarias, temos 800 novas escadarias instaladas junto aos seus devidos corrimãos, em comparação há 8 anos, estamos apenas a 200 para concluir isso".

Crise no transporte coletivo – Os problemas do transporte público coletivo da Região Metropolitana do Recife – que envolvem desde as incertezas sobre o subsídio da unificação das tarifas “A” e “B” anunciada pelo Governo do Estado, à entrega, pela empresa Vera Cruz, de nove linhas de sua operação ao Consórcio Grande Recife – voltaram a ser tema de debate no plenário da Câmara após serem alvos de discursos na reunião plenária da segunda-feira (18). Nesta terça-feira, o vereador Victor André Gomes levou o assunto à tribuna durante o grande expediente, período da reunião dedicado a comunicações de até 15 minutos.

Em seu pronunciamento, Gomes refletiu sobre o sucateamento da frota de ônibus e associou a má qualidade do transporte coletivo da capital ao aumento do uso de motocicletas. O fenômeno, segundo o parlamentar, tem causado um aumento no número de pessoas feridas em acidentes de trânsito. De acordo com ele, há registros de um aumento de 69% dos passageiros como vítimas acidentes com motos. “A população está deixando de pegar um veículo de transporte coletivo porque não tem a devida qualidade e passa a pegar um transporte alternativo, como motos. E isso está alavancando de maneira sistemática o nível de vítimas feridas em sinistros de trânsito”.

Em aparte, o vereador Rinaldo Junior (PSB) disse que a insegurança a respeito dos subsídios que o Governo de Pernambuco deve pagar para custear a unificação das tarifas pode aprofundar o problema do sucateamento. O chamado Bilhete Único, que reduz a tarifa da passagem do anel “A” de R$ 5,60 para R$ 4,10 – mesmo valor do anel “B” – foi aprovado em fevereiro deste ano pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). “Quando o empresário não tem a segurança do recebimento dessas faturas, pode acontecer o que aconteceu com a Vera Cruz, por exemplo – deixar de operar porque não tem segurança de que o Governo do Estado vai fazer esse aporte”.

O líder do governo municipal na Casa, vereador Samuel Salazar (MDB), também identificou o Governo do Estado como causador da crise atual. “As passagens de ônibus são custeadas em parte pelo usuário, que paga a passagem, e em parte pelo governo do Estado. Quando o Governo do Estado diz que não tem mais a tarifa ‘B’ e que agora todo mundo é tarifa ‘A’, ele vai aumentar o subsídio – a gente espera que isso aconteça, porque até agora não chegou o projeto de lei na Assembleia”, relatou. “Aí você tem, hoje, as empresas funcionando de forma precária porque elas não têm horizonte, não têm perspectiva de até quando elas vão ficar operando, porque a licitação não foi feita e está atrasada”.

O vereador Almir Fernando (PCdoB) classificou a atuação do Grande Recife Consórcio de Transportes como uma “decepção”. Ele lembrou que o transporte público passou por medidas impopulares recentemente, como a retirada dos cobradores de ônibus, e disse haver cortes no número de fiscais dos terminais. “Não tem fiscalização. Começaram a tirar os fiscais dos terminais. A gente tem bons profissionais. Mas, se não tiver fiscalização, as coisas não funcionam”, afirmou. “Não houve aumento da passagem, mas infelizmente o transporte é de péssima qualidade. Era melhor, infelizmente, que tivesse um aumentozinho e desse um transporte de qualidade. O pessoal vai no calor, o carro é velho”.

Já o vereador Ronaldo Lopes (PP) afirmou que há 185 novos ônibus em circulação na Região Metropolitana e afirmou que suas críticas anteriores à Vera Cruz se dirigiam à necessidade de substituição da empresa, e não à interrupção das linhas que ela operava. “Tudo aquilo que nós discutimos ontem a respeito da empresa Vera Cruz não foi para a mesma entregar as linhas e a população ficar sem atendimento. Na minha fala, dei ênfase que, se não tem condições de atender a população – como já demonstrou que não tem – que entregasse para que outra empresa pudesse assumir a linha. Eu fui enfático em afirmar que não era simplesmente abandonar a linha por abandonar”.

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Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife sobre qualidade dos ônibus que circulam no Recife.

Em 19.03.2024