Ana Lúcia repercute morte de cachorro durante voo

O cão da raça golden retriever, Joca, de cinco anos, morreu na última segunda-feira (22), após ser enviado por engano por empresa aérea para um destino diferente do seu tutor. De acordo com a vereadora Ana Lúcia, os animais de estimação são seres vivos como qualquer outro e fazem parte das famílias. “Os quais temos uma relação tão íntima e de tanto apego. Aprendi muito cedo a gostar de animais e já tive inúmeros problemas com relação ao acolhimento deles em determinados espaços. Por exemplo, se você quer viajar, algumas companhias determinam que se eles não tiverem o peso de cinco a sete quilos, são colocados no porão do avião, como foi colocado o cão Joca. Outros também já morreram nessas condições”, relatou. 

“Sabemos que eles [os cães] têm sensibilidade auditiva e nós não nos preparamos para acolhê-los. Eles são colocados como bagagem e, só quem sabe a dor de perder o animal é o tutor. Isso é um assassinato, como o próprio tutor do Joca colocou”, destacou. A vereadora enalteceu o pronunciamento do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, sobre o ocorrido. “Ele disse que vai abrir uma discussão sobre isso, inclusive com o Congresso, para que a gente repense a legislação. Quem já se deslocou para outros países viu como os animais são tratados. Eles são levados dentro das aeronaves, inclusive, ocupando o espaço de um passageiro”, enalteceu. 

Como exemplo de destaque à preservação da vida dos pets, Ana Lúcia informou que tramita na Casa um projeto de lei de sua autoria que estimula a boa convivência com os animais de estimação. “O projeto institui o selo condomínio amigo dos animais. Esse selo será concedido para que os condomínios repensem as suas práticas de acolhimento, que não tolhem os tutores de circularem com os seus animais, de estarem nos mesmos ambientes em que estamos, tudo dentro da razoabilidade”, disse. 

Ela lamentou o falecimento do cão Joca. “Até quando vamos continuar ouvindo e lendo matérias como essas, em que, hoje, o tutor do Joca sente um vazio muito grande, porque aquele animalzinho foi assassinado naquele porão horrível dos aviões. É inadmissível que continuemos a pensar numa sociedade justa e inclusiva se não pensarmos em como esses animais de estimação fazem parte da nossa família. Sabemos a importância do carinho e como eles nos acolhem”. 

Em 29.04.2024