Luiz Eustáquio enaltece lei que institui a Semana de Enfrentamento ao Racismo Marta Almeida

No primeiro momento, Luiz Eustáquio ressaltou a lei municipal de sua autoria. “O projeto é muito importante porque a gente sabe o que tem sofrido na sociedade brasileira desde que o pessoal da extrema direita começou a discutir e desrespeitar as pessoas criando muitas fake news na sociedade. O racismo é algo que realmente tem estado nos noticiários todas as semanas. Por isso que eu criei essa Semana que ocorrerá anualmente, na semana do mês de setembro, que compreende o dia 13”.

O parlamentar enalteceu o papel de Marta Almeida, educadora e coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU) em Pernambuco, que morreu no dia 13 de setembro de 2023, aos 44 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).  “Marta Almeida era uma grande companheira, lutadora, uma mulher guerreira e vibrante que sempre defendeu o negro. Faleceu ainda muito jovem e engrandecia outras pessoas porque ela valorizava o ser humano”.

No aparte, o vereador Davi Muniz (PSD) teceu elogios ao projeto de lei de Luiz Eustáquio que deu origem à lei municipal número 19.194/2024. “Sou testemunha de que você sempre combateu o racismo e levantou a questão do enfrentamento contra as drogas. Infelizmente, ainda temos gente no nosso país que passa por esse constrangimento. Eu sou filho de um homem negro que sofreu discriminação na infância e juventude por ter hanseníase. Então, o dia 13 de setembro será muito importante para ocorrer debates e enfrentamento. Precisamos parar com a discriminação de uma vez por todas, porque os negros e negras são pessoas, cidadãos, homens e mulheres que têm o mesmo direito de um branco”.

Política sobre drogas - Luiz Eustáquio também abordou a questão do enfrentamento às drogas e defendeu que as pessoas devem ser livres para escolher o tipo de tratamento para se afastarem do vício. “Esse mês vai ter a Conferência Municipal de Políticas sobre Drogas e eu espero que as pessoas analisem muito nas discussões desse tema. Os dependentes precisam se encontrar, seja num Caps, numa comunidade terapêutica ou igreja. O importante é que sejam libertos das drogas porque a droga mata e mata muitas famílias. É muita dor de um pai de uma mãe que perde um filho. Quem não sente essa dor, nunca sentiu e não pode falar do que não sente e do que não viveu. Pensa que a droga é paz e amor dos anos 70. Eu vejo a droga e acredito que o tratamento para ela tem que ser amplo à toda a sociedade”.

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Em 06.05.2024