Marco Aurélio Filho fala sobre Maio Amarelo e morte do professor Marlon
O vereador disse que há um termo técnico para definir as mortes no trânsito e que as ocorrências “seriam óbitos evitáveis”. Ele mesmo questionou: “Por que óbitos evitáveis? Porque se a gente estivesse cumprindo o que precisa ser cumprido, em relação ao trânsito, nós não teríamos esses óbitos. Mas a gente não está falando de números, a gente está falando de pessoas, de famílias, de gente que não está mais entre nós, lamentavelmente, por conta da imprudência de alguns e lamentavelmente, neste caso, por conta da covardia de algumas pessoas”, disse.
Diante desses argumentos, Marco Aurélio Filho afirmou que a pauta “segurança pública” é cara ao seu mandato e que “não tem como a gente ficar omisso, se calar diante, repito, da covardia que aconteceu na semana passada com o professor Marlon de Melo Freitas da Luz, de 31 anos. Por conta de uma briga de trânsito, Marlon foi covardemente alvejado por dois tiros pelas costas, diga-se de passagem”. Os familiares e amigos do professor Marlon acompanharam o discurso das galerias da Casa de José Mariano.
Marco Aurélio Filho questionou: “O que nós, enquanto parlamentares, o que é que nós, enquanto cidadãos, devemos e podemos fazer? A gente não pode normalizar uma questão como essa. A gente não pode achar que é comum ou dizer que é 'apenas mais uma fatalidade'. Não é sobre isso. Porque a gente está falando de vidas, nós estamos falando de pessoas. E o professor Marlon, quem o conhecia sabe, primeiro que era um cara sorridente: através das suas aulas ele expressava alegria e despertava alegria no outro. E covardemente, quando teve essa briga, tentaram encobrir o crime dizendo que 'foi uma reação da outra parte a uma tentativa de assalto', lamentou.
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Em 13.05.2024.