Marco Aurélio Filho fala sobre Maio Amarelo e morte do professor Marlon

Os acidentes que acabam engrossando as estatísticas de mortos e feridos no trânsito, e que originaram a criação do movimento Maio Amarelo, foi o tema abordado pelo vereador Marco Aurélio Filho (PV), na reunião plenária da Câmara Municipal do Recife, nesta segunda-feira (13). “Os números são alarmantes, dados da própria Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Bloomberg Foundation, falam que são 3.200 vidas perdidas por dia, no mundo todo, por conta do trânsito”, disse.

O vereador disse que há um termo técnico para definir as mortes no trânsito e que as ocorrências “seriam óbitos evitáveis”. Ele mesmo questionou: “Por que óbitos evitáveis? Porque se a gente estivesse cumprindo o que precisa ser cumprido, em relação ao trânsito, nós não teríamos esses óbitos. Mas a gente não está falando de números, a gente está falando de pessoas, de famílias, de gente que não está mais entre nós, lamentavelmente, por conta da imprudência de alguns e lamentavelmente, neste caso, por conta da covardia de algumas pessoas”, disse.

Diante desses argumentos, Marco Aurélio Filho afirmou que a pauta “segurança pública” é cara ao seu mandato  e que “não tem como a gente ficar omisso, se calar diante, repito, da covardia que aconteceu na semana passada com o professor Marlon de Melo Freitas da Luz, de 31 anos. Por conta de uma briga de trânsito, Marlon foi covardemente alvejado por dois tiros pelas costas, diga-se de passagem”. Os familiares e amigos do professor Marlon acompanharam o discurso das galerias da Casa de José Mariano.

Marco Aurélio Filho questionou: “O que nós, enquanto parlamentares, o que é que nós, enquanto cidadãos, devemos e podemos fazer? A gente não pode normalizar uma questão como essa. A gente não pode achar que é comum ou dizer que é 'apenas mais uma fatalidade'. Não é sobre isso. Porque a gente está falando de vidas, nós estamos falando de pessoas.  E o professor Marlon, quem o conhecia sabe, primeiro que era um cara sorridente: através das suas aulas ele expressava alegria e despertava alegria no outro. E covardemente, quando teve essa briga, tentaram encobrir o crime dizendo que 'foi uma reação da outra parte a uma tentativa de assalto', lamentou.

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Em 13.05.2024.