Tadeu Calheiros repercute nota do Sindicato dos Médicos
A nota do Simepe afirma que há uma “grave situação de saúde pública em Pernambuco, marcada pela carência de leitos de UTI pediátricos e pela falta de preparação adequada contra a sazonalidade de doenças respiratórias”, com incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O texto destaca que crianças estão perdendo suas vidas de forma evitável. “A escassez de recursos e a falta de planejamento adequado têm resultado em uma crise de saúde que se repete ano após ano”.
Em outro trecho do texto lido pelo vereador Tadeu Calheiros, é dito que “é extremamente urgente a necessidade de que a Secretaria de Saúde do Estado adote medidas eficazes, organizadas e contínuas para lidar com a demanda previsível de casos de doenças respiratórias, especialmente durante os períodos de maior incidência”. O Simepe aponta como medidas a serem tomadas: mais leitos de UTI pediátricos, melhor distribuição de medicamentos e recursos médicos suficientes.
O vereador Tadeu Calheiros, que é médico há várias décadas, disse que as unidades de saúde do Estado enfrentam um momento difícil. “Sem sombra de dúvidas, é a maior crise que eu, como médico, tenho presenciado na nossa saúde pública, pela falta de preparo para assistência a essas crianças com quadro de doenças respiratórias”.
Ele disse que as condições climáticas favorecem as doenças, mas todas as gestões, seja federal, estadual ou municipal precisam de “tecnicidade e eficiência para se precaver de eventos que possam ser prevenidos”. O vereador afirmou que “as entidades médicas tentaram colaborar com a Secretaria Estadual de Saúde que, infelizmente, não ouviu as entidades a tempo oportuno”.
A espera de uma vaga na UTI pediátrica - Até a última sexta-feira (17), de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 96 crianças e bebês aguardavam um leito de UTI: 84 crianças e 12 bebês. Alguns dias antes, a fila por uma vaga em UTI pediátrica em Pernambuco registrou o maior número deste ano. Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), 154 crianças aguardavam um leito na noite da terça-feira (14). Na quarta da manhã, 144 bebês e crianças estavam na fila, de acordo com a Central de Regulação de Leitos do Estado.
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Em 21.05.2024