Ivan Moraes sugere a criação da Cidade da Cultura Popular

O vereador disse que o debate sobre a construção desse equipamento público envolveu representantes da cultura popular, da Unicap e da gestão da cultura da esfera municipal, estadual e federal. Ele afirmou também que os urbanistas do curso de Arquitetura da Unicap escutaram diversas agremiações a exemplo de afoxés, maracatus, blocos líricos, escolas de samba e quadrilhas juninas, para elaborar o projeto.

Ivan Moraes lembrou que a proposta inicial para a Cidade da Cultura Popular, formulada pelo seu mandato, seria uma passarela fixa semelhante ao sambódromo do Rio de Janeiro e a espaços similares de outras cidades do Brasil. Mas teve uma surpresa positiva, quando viu a proposta da Unicap utilizando uma área que já é pública.

 “Temos uma ideia feita pela academia a partir de uma escuta com brincantes que estão juntos, temos um terreno que já é público e o Ministério da Cultura, que esteve presente na nossa audiência pública, já está incorporado a essa ideia”, afirmou. O vereador explicou a importância da criação desse espaço. “Às vezes, na semana antes do Carnaval começar, não se sabe onde vai ser o desfile das agremiações. Se estiverem em um espaço físico fixo - em que elas terão protagonismo do uso - a gente resolve esse problema”, afirmou.

Prevenção à morte materna -   vereador Ivan Moraes voltou à tribuna da Casa para discutir requerimentos de sua autoria que versam sobre prevenção à morte materna na cidade. Segundo o parlamentar, as propostas se deram após a realização de uma audiência pública com o mesmo tema, de sua iniciativa, que tratou das taxas atuais de mortalidade materna na capital pernambucana e das demandas da sociedade por melhorias na saúde no período que envolve a gestação e o puerpério.

 Os requerimentos discutidos pelo vereador, todos com indicação à Secretaria de Saúde, foram os seguintes: 6026/2024, para que todas as escolas façam adesão ao Programa Saúde Nas Escolas; o 6029/2024, para que haja teste rápido de gravidez em todas as unidades de saúde; o 6031/2024, para que se altere a meta de consultas pré-natal e passe de 6 para 8, por gestante, de acordo com a OMS; e o 6090/2024, para que haja um serviço de ultrassom 24h na Rede Municipal de Saúde. 

Segundo apontou Ivan Moraes, o Recife tem batido recordes no índice de mortalidade materna. Ele também lamentou não poder discutir todos os requerimentos propostos sobre o tema, pois alguns tiveram pedido de vistas e foram retirados da pauta. “A cidade está com o índice muito acima do que a Organização Mundial de Saúde preconiza como aceitável. Esses índices já eram altos e aumentaram muito a partir da pandemia. A maior parte das mortes caracterizadas em estudos feitos pela própria Prefeitura do Recife, pelo Comitê de Morte Materna, são consideradas evitáveis. Mas o que nos traz segurança é que, havendo protocolos específicos e a melhora no serviço para essas mulheres, a gente terá uma redução desse índice nefasto de morte materna, que nos assola há muito tempo”, pontuou.

Em aparte, o vereador Tadeu Calheiros (MDB) disse estar de acordo com todos os requerimentos propostos. “Eles trazem orientação de saúde e proteção a jovens quanto a riscos de gravidez precoce, todos propõem mais saúde para as pessoas e também economia, do ponto de vista de gastos com saúde posterior, quando não são tomadas as medidas preventivas”. 

Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife sobre espaço e recursos para cultura popular.

Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife sobre requerimentos ligados à prevenção da mortalidade materna.

Em 25.06.2024