Osmar Ricardo critica aumento na alíquota do Saúde Recife
Para Osmar Ricardo, o reajuste não acompanha nem os reajustes dos servidores, nem melhorias no Sistema. “Nós tivemos dois anos sem reajustes por causa do governo Bolsonaro, que não dava ajuda aos governos se eles dessem ajustes ao trabalhador. Em 2020 e 2021, o servidor teve zero”, lembrou. “O que deixa a gente indignado com a questão do Recife Saúde é que continua do mesmo jeito. Melhora aqui, piora ali”.
Os aumentos também afetam as alíquotas dos dependentes, que agora passam a ser de 2,3% a 5,75%, a depender da idade. Segundo o parlamentar, isso levou a uma penalização ainda maior dos servidores. “Ora, nós tivemos 6% de aumento, negociado para dois anos: 2023 e 2024. E tem gente pagando 12%, 15%. Quer dizer, isso é retirada de salário”.
Ainda de acordo com Osmar Ricardo, a gestão municipal não tem se mostrado aberta ao diálogo e a medida pode levar a reações da categoria. “A gente vem negociando com o governo, mas o governo não quer conversar.", lamentou; "Eu acho que o prefeito ganharia mais conversando, dialogando”, disse. “O Sindicato dos Servidores do Recife não vai ficar parado. Não vai deixar o governo achar que está tudo bem”.
Cobranças - De volta à tribuna da Câmara do Recife no Grande Expediente da reunião plenária, o vereador Osmar Ricardo pediu que a Prefeitura do Recife faça a limpeza do Canal Santa Terezinha, em Santo Amaro, área central da cidade, e culpou gestões anteriores sobre a situação em que o canal se encontra. “O prefeito Geraldo Julio deixou construir um edifício de três andares, isso é um crime ambiental. Logo após isso, criaram-se várias palafitas no local e nada foi feito para resolver o problema da moradia. Eram 20 palafitas e, hoje, são 42. Mais de mil famílias que vivem em torno daquele canal sofrem com tudo isso”, disse.
O parlamentar aproveitou a ocasião para voltar a falar sobre o Saúde Recife que, segundo ele, está com problemas no pagamento e na arrecadação do plano e teve aumento na alíquota. “É preciso que os servidores municipais sejam cuidados. Precisa melhorar, dialogando e achando alternativas, cuidando do servidor, e não tirando 10, 12, 15% do servidor. A alíquota passou de 4,5% para 5,5%, só que o dependente que não pagava, hoje paga 3%. Tem servidor que está pagando o dobro, pagava R$ 250 e está pagando R$ 500”.
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Em 03.06.2024