Victor André Gomes faz críticas à Compesa
Para justificar a sua afirmação, ele usou como exemplo a situação do Alto do Cruzeiro, na Zona Norte. “Lá é uma área muito densa, onde os moradores se programam para receber água de 10 em 10 dias”. Mas, segundo o parlamentar, nem mesmo essa periodicidade vem sendo executada e o calendário é descumprido, com prejuízo para o consumidor. “A população se programa para receber água somente de 10 em 10 dias, mas esse calendário nunca é seguido á risca. A água não chega nas torneiras, quando deveria”.
De acordo com Victor André Gomes não se pode dizer que esse atraso no organograma de abastecimento ocorra apenas no Alto do Cruzeiro. “A central que regula o sistema de abastecimento é a do Alto do Céu, que atende também a comunidades como Beberibe, Arruda e Campo Grande. Em todas essas localidades há uma inconsistência no rodízio de abastecimento”, disse. O vereador acrescentou que é favorável ao sistema de rodízio, como forma de controlar o fornecimento, pois ele regula a vazão e evita o desperdício. “Mas é preciso que a periodicidade seja cumprida”.
Para Victor André Gomes, a falta de água nas torneiras é um problema que atinge apenas as famílias de baixa renda e que muito delas vivem com o auxílio do Bolsa Família. “Portanto, estou falando de um problema grave. Essas pessoas são obrigadas, muitas vezes, a comprar água em carro pipa para atender às necessidades”. Ele sugeriu que fosse criada uma frente parlamentar, na Câmara do Recife, através da qual se “realize um debate sério sobre a constante falta de água”.
A vereadora Aline Mariano (PSB) pediu aparte e disse que “nada funciona no Governo do Estado, principalmente nos assuntos que esbarram na Compesa”. Outro vereador que também aparteou, Almir Fernando (PSB), disse que as irregularidades no abastecimento de água na Zona Norte, podem ser solucionadas com um projeto de investimento.
A terceira vereadora que pediu aparte, Natália de Menudo (PSB), disse que o problema da Compesa não é só o abastecimento de água nas comunidades da periferia, mas também o esgotamento sanitário. “Para se ter uma ideia, desde fevereiro, pedimos solução para a situação de mau cheiro na Rua Taviano de Almeida Rosa, em San Martin. Estamos tentamos resolver essa demanda, mas até agora não temos solução”.
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Em 03.06.2024.