Paulo Muniz debate situação da Guarda Municipal e critica Sindicato
O parlamentar pontuou também, na tribuna, que o sindicato da Guarda Municipal do Recife deveria ter uma posição de isenção em relação à gestão municipal. “Esses dias eu fui surpreendido com a presidente do Sindicato dos Guardas Municipais declarando apoio a um ex-vereador dessa Casa. O Sindicato tem muitos pleitos contra a Prefeitura, precisando de viaturas melhores, uniformes mais adequados, os postos estão com infiltração, ar-condicionado velho, e não pode estar aliado a ninguém. Por isso que o movimento sindical tantas vezes é descredibilizado aqui, em nosso país. Os presidentes e suas diretorias confundem as pessoas físicas com o CNPJ do sindicato. E aí misturam as necessidades da categoria com as necessidades pessoais”.
No aparte, Felipe Alecrim (Novo) parabenizou o vereador Paulo Muniz pelo pronunciamento e defendeu a Guarda Municipal armada. “Quero parabenizar por mais uma vez trazer essa discussão do armamento da Guarda Municipal a essa Casa. Nós precisamos ter uma Guarda armada. Vários são os critérios e olhares para que isso aconteça. E eu acho que vai acontecer logo após a eleição, seja a reeleição do prefeito atual ou eleição de um novo prefeito porque existe o clamor da sociedade e o clamor da categoria. Quando a gente olha do ponto de vista jurídico, não existe espaço para discussão. Quando a gente olha do ponto de vista científico, está mais do que comprovado que armar e qualificar a Guarda reduz a criminalidade”.
Já Aline Mariano (PSB) disse que a gestão municipal tem realizado discussões sobre a Guarda e que o governo estadual tem a sua devida responsabilidade sobre a segurança pública. “A questão do armamento da Guarda tem sido uma questão que permeia o Parlamento, é algo que nós temos batido frequentemente e a segurança pública é de responsabilidade da governadora Raquel Lyra. O município tem, sim, a sua responsabilidade e não é a Guarda Municipal que tem deixado os índices alarmantes na nossa cidade. Se não fosse a Assembleia Legislativa, o Carnaval tinha ‘pegado fogo’ porque a governadora não dialogou com a categoria. E em relação às câmeras de monitoramento, a governadora Raquel Lyra, infelizmente, deixou passar pela segunda vez o prazo de licitação. Isso é um absurdo. Não se faz segurança pública exclusivamente com o município”.
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Em 01.07.2024