Escola do Legislativo do Recife promove Oficina de Vivências Inclusivas
Ao longo dos três dias de oficina, serão abordados e vivenciados diversos temas com pessoas surdas, pessoas com mobilidade reduzida e pessoas cegas. O diretor da Escola do Legislativo, Robertson Barros, salientou a importância de promover oportunidades destinadas à inclusão das pessoas com deficiência. "A Câmara, como a casa do povo, está sempre recepcionando as pessoas e a gente precisa cada vez mais, com excelência, receber esse público e introduzi-lo da melhor forma aqui na Casa".
Na manhã desta quarta-feira, a palestrante convidada, a professora de Libras Aymee Lucy, contou um pouco sobre a sua vida com deficiência auditiva, os seus desafios profissionais, além de realizar exercícios em Libras com os presentes. “Sou surda e sou uma pessoa política. Minha mãe e meu pai são ouvintes e tenho uma irmã surda. Sou ativa e gosto muito de viajar. Temos que acolher cada vez mais as pessoas com deficiência", afirmou.
Para ela, "o essencial é a comunicação em Libras porque em vários lugares não tem. O surdo se sente excluído. A Câmara tem intérpretes e o objetivo é aumentar, expandir e respeitar”.
A atividade foi traduzida pelas intérpretes de Libras da Câmara do Recife: Claudia Galvão, Rafaella Briane, Elôina Paula e Janaína Lira. Elas também abordaram questões referentes às legislações vigentes no país destinadas às pessoas com deficiência e expuseram suas vivências pessoais e profissionais. Atualmente, todas as atividades realizadas no plenário da Casa - reuniões Ordinárias e reuniões solenes - contam com tradução simultânea em Libras.
Na quinta-feira (17) e na sexta-feira (18), a Oficina de Vivências Inclusivas deve realizar atividades que envolvem Braille e acessibilidade.
Em 16.10.2024