Paulo Muniz discursa sobre problemas da segurança pública em Pernambuco

Em seu primeiro pronunciamento, no pequeno expediente – a parte da reunião plenária dedicado a pronunciamentos de até cinco minutos –, Muniz introduziu o assunto falando sobre a sua percepção de que há um aumento dos assaltos a automóveis na capital. Ele deu exemplos, também, sobre as deficiências na infraestrutura e na remuneração das instituições policiais. “Os batalhões estão acabados. O 19º Batalhão, que cuida da RPA-6, é sucateado. Tem um prédio que não é imponente, uns carros que não têm porte. Um carro que não consegue perseguir um ladrão em alta velocidade. A gente não assiste mais, na nossa cidade, àquelas abordagens a que a gente assistia. A polícia está defasada. A polícia ganha, em suas horas extras, no chamado PJES, R$ 20 a hora”.

No grande expediente, período da reunião plenária reservado para comunicações de até 15 minutos, Paulo Muniz retomou a tribuna para afirmar que este “é um momento delicado”, pois em sua opinião “há um movimento de facções em parte do Estado”. O vereador citou como exemplo o fato de bandidos terem sido presos, no Recife, usado fuzis. “Esta é uma arma de guerra”. Ele cobrou da governadora Raquel Lyra (PSDB) “uma aproximação com as polícias Civil e Militar”, assim como dar “um incentivo” para os policiais que trabalham na linha de frente de combate à violência urbana. “Também é preciso investir em presídios, para que os presos comuns não fiquem com os faccionados. Se isso não ocorrer, perderemos essa guerra”.

Clique aqui e assista ao pronunciamento de Paulo Muniz no pequeno expediente.

Clique aqui e assista ao pronunciamento de Paulo Muniz no grande expediente.

Em 19.11.2024