Câmara aprova reconhecimento, nos programas de habitação, de união homoafetiva como entidade familiar
As pessoas que mantêm união estável homoafetiva, convertida ou não em casamento, estão mais próximas de garantirem o direito a se inscreverem nos programas de habitação popular do Recife como entidade familiar. A medida é o objetivo do projeto de lei nº 12/2022, de autoria da vereadora Liana Cirne (PT) e que foi aprovado pela Câmara Municipal nesta segunda-feira (2), em segunda e definitiva votação. Com a tramitação no Poder Legislativo, posterior aprovação em plenário, com 21 votos a favor e dez contrários, a matéria segue agora para a sanção do prefeito da capital.
No texto de justificativa da proposta, Liana Cirne lembrou que as uniões homoafetivas são reconhecidas no Brasil desde 2011 e que a identificação delas como famílias já é uma realidade no programa federal de habitação, o Minha Casa Minha Vida. “Assim, também os programas municipais de habitação popular devem reconhecer e garantir o acesso à inscrição de homossexuais, bissexuais, travestis e lésbicas que mantenham união estável homoafetiva, como entidade familiar”, afirmou.
Em 02.12.2024