"Precisamos construir políticas públicas em defesa das mulheres e permitir que sejam compreendidas desde o início da participação de cada um na sociedade. É necessário trabalhar nas escolas a importância da lei Maria da Penha, fazendo o papel educativo desde cedo”, afirmou a vereadora Ana Lúcia (PRB), durante reunião plenária, na tarde desta quarta-feira (13) ao repercutir a audiência pública realizada pela manhã, com o tema: “A Sentença de Ser Mulher – Causas e Consequências do Feminicídio”.
Na tarde desta quarta-feira, 13, o vereador Rinaldo Júnior (PRB) repercutiu a audiência pública sobre o desemprego no Recife realizada na Câmara no dia 31 de agosto. “Como é de praxe em nosso mandato, prestamos conta de tudo que foi encaminhado durante as nossas audiências públicas e é isso que vim fazer hoje”.
Por um minuto, todos ficaram em pé e fizeram silêncio. Foi o início de uma audiência pública marcada pelo clima de respeito e emoção, realizada na manhã desta quarta-feira, 13, no plenarinho da Câmara Municipal do Recife. Promovida pela vereadora Ana Lúcia (PRB), tratou do tema “A sentença de ser mulher - causas e consequências do feminicídio”. Esse crime hediondo, previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 121, é tipificado como “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino, quando o crime envolve violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. Dezenas de pessoas compareceram aos debates. “É de extrema importância a discussão sobre o tema, para que não corramos o risco de nos acostumarmos com o cenário drástico de violência e assassinatos de mulheres”, justificou a vereadora.
O vereador Rinaldo Júnior (PRB) repercutiu mais uma ação que diz respeito à migração de 2.398 aposentados e pensionistas do Recifin para o Reciprev. Na tribuna da Casa de José Mariano, na tarde desta terça-feira, 12, ele afirmou que o Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) recorreu da decisão da 1ª Câmara do TCE, que revogou medida cautelar que impedia a migração. “A luta não se encerrou. A migração era irregular e imprópria para o momento”, disse o parlamentar.
A exposição Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, realizada pelo Banco Santander, em Porto Alegre, tem causado polêmica nos últimos dias, nas redes sociais. E na tarde desta quarta-feira (12), durante reunião plenária, a vereadora Michele Collins (PP) se declarou indignada com o evento. “Foi promovida a pornografia, zoofilia, pedofilia e escárnio a símbolos religiosos. Também ocorreu racismo, já que eles colocaram a imagem de uma santa simulando a Virgem Maria abraçada com um macaco, representando o menino Jesus”.
“Quero manifestar meu repúdio ao cancelamento da exposição. Acredito que não é tão dissonante de outras exposições que a gente viu na história da humanidade, na história grega, mesmo antes do renascentismo. O uso de expressão muitas vezes é para chamar atenção pelo choque”, enfatizou o vereador Ivan Moraes (PSOL), durante reunião plenária, na tarde desta terça-feira (12) ao falar do fim antecipado da exposição Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, realizada pelo Banco Santander, em Porto Alegre.
As consequências da migração partidária do senador Fernando Bezerra Coelho, que na semana passada desfiliou-se do PSB para integrar o PMDB, foram levadas à tribuna da Câmara do Recife nesta terça-feira (12) pelo vereador Jayme Asfora (PMDB). De acordo com o parlamentar, existe uma ameaça de dissolução do diretório estadual do PMDB. Em seu discurso, ele leu a nota “Exigimos Respeito”, em que o PMDB-PE se posiciona contra a intervenção no diretório e a favor da manutenção do deputado federal Jarbas Vasconcelos na direção política do partido no estado.
A exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, em cartaz há quase um mês no Santander Cultural, em Porto Alegre, e que foi cancelada no último domingo (10) após uma onda de protestos nas redes sociais, foi tema do pronunciamento do vereador Renato Antunes (PSC). Ele defendeu a posição do Santader Cultural de suspender a exposição.
Pernambuco registrou 64 casos de homicídio contra mulheres, entre janeiro e julho de 2017. No mesmo período, foram contabilizados 1.121 casos de estupro, sendo 197 no Recife. Os números assustadores, que colocam o Estado na 17ª posição nacional de violência contra a mulher, foram trazidos ao plenário da Câmara, na tarde desta terça-feira, 12, pela vereadora Aimée Carvalho (PSB). Ela celebrou a assinatura de um decreto estadual que determina que os assassinatos contra mulheres sejam considerados como feminicídio.
Este é um drama que ocorre com frequência nas comunidades carentes: a mulher é abandonada pelo companheiro e fica sozinha, desempregada e sem renda, com os filhos para criar. Não resta muito a fazer e algumas terminam se submetendo a realizar serviços para o tráfico de drogas, na condição de “mula” ou “avião”. Se elas são presas, terminam esquecidas nas celas dos presídios femininos, pois há dados que comprovam que a justiça brasileira é mais ágil para julgar os homens. Em geral, as encarceradas findam por perder os laços afetivos com os filhos e acabam no abandono. Para discutir como a política de combate à droga vem impactando na vida das mulheres, o vereador Ivan Moraes (PSol) realizou audiência pública no plenarinho da Câmara Municipal do Recife, na manhã desta terça-feira, 12. “Nos últimos 12 anos, a população carcerária feminina aumentou 556%, segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), enquanto o aumento do número de homens presos foi de 130%”, ressaltou Moraes.