Empresário da Azul recebe Título de Cidadão do Recife

Presidente-executivo da holding Azul – a companhia área que mais cresce no país, eleita a terceira melhor do Mundo pela TripAdvisor Travelers ‘Choice em 2017 –, José Mário Caprioli recebeu nesta quinta-feira (9), na Câmara, o Título de Cidadão do Recife das mãos do vereador Augusto Carreras (PSB), autor da proposta. A reunião solene que homenageou o idealizador e fundador da Trip Linhas Aéreas foi presidida pelo vereador Romerinho Jatobá (PROS).

O autor da homenagem ressaltou que o Título é uma homenagem ao trabalho desenvolvido pelo empresário da aviação que tanto fez pela cidade de Recife ao instalar aqui um HUB – centro de convergência de serviços. “A Azul hoje congrega mais de 12 mil tripulantes, cerca de 30% de decolagens do país concentrados na cidade. O empresário escolheu Recife para concentrar atividades no meio da maior crise que o país já passa. A escolha se deu pelo governo empreendedor, proximidade da Europa, maior PIB das capitais do Nordeste”.

Augusto Carreras frisou que a Azul tinha, em 2015, 26 voos e 11 destinos. Hoje tem 55 voos e 25 destinos. São quatro voos internacionais e diversos ligando capitais no país, além de destinos diferenciados. Gerou mais de 170 empregos diretos recentemente. “O comprometimento dele com a cidade o torna merecedor desta homenagem”.

Felipe Carreras, que foi Secretário de Turismo e ajudou a construir a escolha da Azul pelo Recife para implantar o HUB, disse que o empresário é não só cidadão recifense, mas também pernambucano – o título vai ser entregue na Alepe. Ele ressaltou, também, que a Azul apostou no Recife durante a crise econômica e fez com que a cidade tivesse voos diretos para capitais nordestinas, Estados Unidos e Argentina. “Deve gerar mais de cinco mil empregos e incrementar o PIB em R$ 2,5 bilhões. Ultrapassamos Salvador na movimentação de voos”.

O empresário José Mário Caprioli disse que tem orgulho de fazer parte de uma empresa empreendedora. O HUB foi, segundo ele, resultado de de um pensamento "fora da caixa", que enxerga onde as coisas podem acontecer. “Houve preferência pelo Estado porque foi construída uma parceria para criar voos. Empresas privadas e públicas precisam de parceria e encontramos um ambiente aqui. De 2014 para cá, triplicamos os voos. Minha primeira rota foi Recife/Fernando de Noronha. Foi o que alavancou a empresa. Vamos dobrar o número de aviões em cinco anos. Já era recifense de coração e agora tenho a certidão de nascimento”.

 

Em 09.08.2018 às 19h06.

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