Goretti Queiroz celebra reconhecimento do projeto SOS Cavalos

Repercutir a conquista de um projeto de sua iniciativa na 30ª edição do Prêmio Vasconcelos Sobrinho, voltado para as ações de defesa do meio ambiente. Foi esse o objetivo do discurso realizado pela vereadora Goretti Queiroz (PSC) na tribuna da Câmara do Recife, nesta terça-feira (10). Desde 2015, a parlamentar – que é ativista da causa – mantém o projeto SOS Cavalos, que levou o terceiro lugar da categoria “Bem-estar animal” do prêmio.

Em seu pronunciamento, Goretti Queiroz explicou o papel do SOS Cavalos. “Os animais de grande porte fazem parte da minha luta como ativista e como vereadora do Recife. Há quatro anos, antes de assumir este cargo, criei o SOS Cavalos para ajudar esses animais tão negligenciados pelo poder público”, disse.

A vereadora não deixou de pedir por penas mais duras para quem maltrata animais e o fim do uso de veículos movidos por animais no Recife. Ela exigiu o cumprimento imediato da lei da Tração Animal, regulamentada pela Prefeitura em fevereiro deste ano. “Desde a fundação do projeto, em 2015, realizei 62 resgates de cavalos, burros e jumentos na Região Metropolitana do Recife. Ajudei no tratamento de todos e consegui a adoção de grande parte deles. Muitos desses animais eram éguas e jumentas que tiveram seus filhotes longe dos chicotes e carroças.”

A cerimônia do Prêmio Vasconcelos Sobrinho, criado em 1990 pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), vai acontecer no dia 16 de dezembro. Goretti Queiroz não deixou de falar sobre o pesquisador que dá nome à homenagem. “João Vasconcelos Sobrinho foi reconhecido como uma das maiores autoridades em ecologia na América Latina, tendo sido responsável pelos primeiros estudos sobre a desertificação das regiões brasileiras.”

Em um aparte, o vereador Rodrigo Coutinho (SD) também se posicionou a favor da aplicação da lei da Tração Animal. “É um assunto extremamente importante e que já deveria ter sido resolvido. Pude fazer algumas visitas a animais que vivem em condições subumanas. Eles são embaiados na beira de um mangue, ou em terrenos que não têm condições de recebê-los. E, quando chega o dia, têm que trabalhar arduamente, carregando carroças lotadas.”

Em 10.12.2019, às 17h26

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