Goretti Queiroz celebra trabalho de escolas inclusivas da rede
Goretti Queiroz fez questão de trazer uma tradutora de libras – língua brasileira de sinais usada por surdos -, e mostrar o vídeo feito por Alisson Gabriel, que estuda na Escola Municipal Professora Almerinda Umbilino de Barros, sobre o livro dele Bem, o super cão. “Descobri o aluno numa reportagem de uma TV local e fui até a Bienal do livro conhecer de perto. Fiquei encantada e trouxe para cá. É importante valorizar o trabalho desses professores e apoiadores, bem como a iniciativa da gestão”.
Ivan Moraes (PSOL) disse que era importante dar visibilidade a ações como estas, que facilitam a vida de quem luta contra adversidades, e que a escola do Recife é referência no Brasil inteiro, mas que é preciso que todas as escolas sejam inclusivas. “As escolas devem estar preparadas para acolher a todos e todas com ou sem deficiências. Parabéns por trazer um intérprete de libras. Espero que se junte ao nosso mandato para que a Casa contrate um profissional para a Casa. Mais de 7% das pessoas têm algum tipo de dificuldade auditiva. Espero que a Mesa Diretora da Casa faça essa contratação tão necessária”.
Jayme Asfora (sem partido) também parabenizou a colega vereadora afirmando que o mandato dela em oito meses teve cinco projetos importantes aprovados e que viraram lei, a exemplo do Dia do Catador, a Ciclovia Graça Araújo entre outros. Parabenizou também aos professores e às escolas inclusivas, acrescentando que as escolas devem ensinar que todos somos iguais, deficientes ou não, gays ou não, negros ou não.
Ana Lúcia (Republicanos) considerou da maior importância trazer o assunto, mas ressaltou que os grandes heróis dessa jornada são os professores e os pais dessas crianças. Ela disse que por trás da tecnologia dos tablets oferecidos, estão os professores. Para ela nem tudo é tão cor de rosa como se quer, pois as dificuldades enfrentadas são muitas. “A quantidade de crianças incluídas sem acompanhamento de agentes de apoio é grande. O Recife precisa de pelo menos 2 mil agentes de apoio para auxiliar os professores na tarefa de atender crianças com dificuldades, há famílias que não conseguem vagas. É preciso muito mais”.
Antônio Luiz Neto (PTB) lembrou que fez parte da rede municipal de ensino e que na época criou o Núcleo de Atendimento Integrado com treinamento de professores para trabalhar com crianças com dificuldades auditivas e visuais, tornando o Recife pioneiro nesse atendimento. “Essa chama não pode se apagar, devemos mantê-la acesa com iniciativas como estas, destacadas aqui na Casa”.
Em 16.10.2019 às 16h.59.