Goretti Queiroz comemora sanção da lei que cria Dia do Catador

Agora é lei: o 17 de Maio foi instituído no Calendário Oficial de Eventos do Município do Recife como o Dia do Catador. A vereadora Goretti Queiroz (PSC), autora do projeto de lei que originou a legislação, comemorou a sanção da Lei Municipal 18.637/2019. Ela agradeceu ao prefeito Geraldo Julio que sancionou a lei cujo objetivo é reconhecer a importância desses trabalhadores. “Os catadores são essenciais para a preservação da natureza, manutenção do bem estar da sociedade, e zelo pelo Recife. Por isso, são merecedores de nossa justa homenagem”, disse, na reunião ordinária desta segunda-feira (14).

Goretti Queiroz agradeceu não só ao prefeito do Recife, “por ter sancionado a quinta lei que nasce a partir de um projeto de minha autoria, em oito meses de mandato”, como também aos vereadores, “que aprovaram a minha proposta por unanimidade, enquanto ela tramitava nesta Casa legislativa”. A vereadora disse que encaminhará um ofício a José Cardoso, presidente da Associação Pro Recife, que reúne catadores organizados. Ela observou “que O Brasil é o quinto maior produtor de lixo no mundo, onde temos atividades  de catação de papel, papelão e outros materiais recicláveis. O trabalho braçal que envolve o ofício diariamente é intenso, já que, além de movimentarem carroças em perímetro urbano, também são responsáveis pelo recolhimento e pela triagem dos resíduos sólidos.

A vereadora lembrou que os catadores de lixo “exercem um papel fundamental no processo do correto descarte dos resíduos, separando todo o material e fornecendo o que é útil à indústria da reciclagem”. Segundo Goretti Queiroz, os especialistas na área apontam que é possível dividir os catadores em quatro subgrupos. São os seguintes, de acordo com a divisão que ela fez em plenário: os trecheiros (Catadores que vivem entre o percurso de uma cidade e outra catando resíduos como latas para assim possibilitar a compra de alimentos); os catadores de lixão (Catadores instalados nos lixões e vazadouros que não possuem uma rotina fixa de trabalho. Eles podem ou não ter atividades temporárias em outros segmentos como a construção civil); os catadores individuais (Aqueles que fazem a coleta por conta própria, trabalhando de forma independente. Geralmente, percorrem o perímetro urbano puxando carrinhos para armazenar o lixo coletado); e os catadores organizados (que têm sua profissão estruturada através de Cooperativas ou Organizações Não Governamentais).


Em 14.10.2019, às 16h12.

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