Jayme Asfora alerta sobre criação de cargos na PCR

O Projeto de lei do Executivo, 35/2019 - que cria cargos públicos efetivos no âmbito da Secretaria de Saúde do Recife, institui a Comissão Permanente de Apuração e Aplicação de Penalidades e altera dispositivos de leis municipais - foi aprovado em duas votações na tarde desta quarta-feira (27), na Câmara do Recife. A proposição obteve voto contrário do vereador Jayme Asfora (sem partido), para ele, "o Executivo cria cargos em um momento de crise e de cortes de gastos".

O parlamentar disse ainda que PLE, mesmo trazendo outras questões importantes em seu bojo, não é transparente. Segundo ele, cada cargo deverá ter remuneração média de R$ 3.600 mil mensais, a um custo total de mais de R$ 3 milhões, "o que daria para construir 17 escolas".

Jayme Asfora pontuou que em tempo de crise e exigência de austeridade, a PCR cria cargos comissionados para “atender demandas eleitorais, podendo se transformar em cabide de emprego”. Ele acha inconcebível que a Prefeitura tenha afirmado que extinguiu cargos e ao mesmo tempo envie PLE criando outros. “Os cargos não atendem demandas da máquina administrativa, mas às demandas políticas”.

Ivan Moraes (PSOL) justificou o voto contrário à proposição afirmando que, apesar de conter pleitos importantes para a cidade, o projeto de lei do Executivo não trouxe discussão ampla sobre o assunto e isso causava desentendimento entre os parlamentares. Já André Régis (PSDB) também justificou o voto contrário afirmando que é "contra a prática de criação de cargos comissionados sem o devido debate e discussão dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Em 27.11.2019 às 16h50.

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