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Considerado um dos vereadores que mais apresentam requerimentos pedindo soluções para os problemas cotidianos das comunidades recifenses o vereador Almir Fernando (PCdoB) lamentou, durante reunião plenária desta quarta-feira, 26, que apenas 5% das solicitações feitas pelos vereadores – que são os políticos mais próximos do povo que o elegeu – são atendidas pelos poderes públicos. “Já estive na UBR, na Emlurb e na CTTU e nesses órgãos encontrei centenas de pedidos encaminhados. Sabemos das dificuldades da Prefeitura do Recife, das questões do orçamento, mas nós precisamos resolver as pendências”, afirmou.

Desde que a população foi às ruas se manifestar, os vereadores da Câmara do Recife demonstraram preocupação com os rumos do movimento e refletiram, através de debates, as causas e possíveis consequências das manifestações que tomam conta do país.

O vereador Jayme Asfora (PMDB) deu entrada na tarde desta terça-feira 25, a um requerimento com uma moção de repúdio à PEC 37, que retira do Ministério Público o poder de investigação, transferindo-o apenas para as polícias civil e federal esta função. No entanto, o vereador Carlos Gueiros (PTB), ao discutir o assunto sugeriu que o colega retirasse o pedido e como ele preferiu manter a solicitação, acabou pedindo vistas. Agora, o vereador terá cinco dias corridos para fazer emendas ao requerimento. A PEC 37 está sendo votada pela Câmara Federal e pode cair ou mudar seu conteúdo ainda nesta madrugada.

Ao refletir sobre o movimento nas ruas, o vereador Raul Jungmann (PPS) acredita que tudo começou com as redes sociais e fez extenso relato sobre o assunto. Ele disse que o google é hoje a terceira nação do mundo com 800 milhões de pessoas fazendo parte dessa comunidade virtual. “As redes sociais desconstruíram o tempo e o espaço. A política distributiva iniciada no governo de Fernando Henrique Cardoso gerou uma nova classe média que necessita urgentemente de serviços públicos, o que fez a demanda aumentar”.

A sugestão da presidente Dilma Roussef em eleger uma Assembleia Constituinte para realizar a reforma política foi amplamente debatida na tarde desta terça-feira 25, na Câmara do Recife. O vereador André Régis (PSDB) afirmou que não há necessidade de uma Constituinte exclusiva para fazer as reformas necessárias. Lembrou que há um Congresso ativo e eleito pelo voto popular, apto a fazer qualquer reforma. Ele acredita que uma Constituinte só poderá ser convocada através de emenda e que a proposta enfrenta resistências jurídicas.

Durante a Reunião Plenária de hoje (25), a vereadora Michele Collins (PP) reafirmou o compromisso de atuar com imparcialidade no cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Recife. “Tenho certeza de que minhas convicções religiosas não vão interferir nos trabalhos da comissão, pois a minha passagem, como presidente do grupo, é pautada na ética e em conjunto com todos os parlamentares. Vivemos em um regime democrático de direito e, por ser evangélica, não quer dizer que não posso conduzir com imparcialidade os trabalhos da Comissão”, disse.

O vereador Carlos Gueiros (PTB) comentou no Plenário desta terça (25),sobre as recentes manifestações populares que estão ocorrendo em todo o Brasil em defesa da melhoria da qualidade de vida. “Na última semana nós, brasileiros, acompanhamos as movimentações que ocorreram em todo país em diversas capitais. É uma movimentação popular com um significativo número de pessoas e vários motivos levaram a população a protestar, e um deles foi o custo e qualidade do transporte público de passageiros, mas também não esqueceram de mencionar a assistência à saúde e educação”, disse.

Durante o discurso no Pequeno Expediente desta terça (25), o vereador André Régis (PSDB) lamentou o falecimento do ex-deputado Edmir Régis, ocorrido no último sábado (22). “Nascido na cidade de São Vicente Férrer em 1931, Edmir Régis veio para o Recife, estudou Direito e se formou em 1955. Após se formar, ingressou na carreira de jornalista ao lado de seus irmãos, Ernani e Edson Régis. Eram 3 irmãos que trabalhavam na área política no Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco”, disse.

Dois dias depois da nomeação do maestro Marlos Nobre para a regência da orquestra mais antiga do Brasil em atividade ininterrupta, a Câmara Municipal do Recife realizou audiência pública na manhã desta quinta-feira, 20, para debater as dificuldades enfrentadas atualmente pela Orquestra Sinfônica do Recife (OSR). A iniciativa foi do vereador André Régis (PSDB) e lotou o plenarinho com músicos e outras pessoas ligadas a diversos movimentos artísticos. “Para se ter uma orquestra de referência é preciso, antes, que os seus componentes recebam salários dignos e tenham boas condições de trabalho. A adoção de um plano de cargos e salários é a necessidade mais urgente do grupo”, disse o vereador.

Na última reunião deste semestre da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal do Recife, 22 projetos de lei e de resolução foram discutidos pelos vereadores e outros 12 distribuídos para análises e emissão de pareceres. “Neste semestre tivemos uma produção muito positiva, com participação maciça nas nossas reuniões. Desempenhamos bem a nossa função”, comemorou o presidente, vereador Aerto Luna (PRP). Entre os pontos altos dos trabalhos realizados de fevereiro até os dias atuais, ele destacou o Seminário de Técnicas Legislativas, voltado para parlamentares e assessores, que contribuiu para a boa qualidade de elaboração dos projetos de lei e dos pareceres.