Lei garante informações sobre vacinação em materiais da Rede Pública de Ensino

Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a dos familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças. Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de complicações que podem levar à morte. Para fortalecer as campanhas de vacinação no Município, a Lei n º 18.640/19 obriga a colocação de informações sobre tais campanhas em agendas, cadernos ou qualquer outro meio de comunicação direta com os pais de alunos da Rede Pública. A iniciativa foi do vereador Eriberto Rafael (PP).

As vacinas são seguras e eficazes, e atuam na defesa do organismo contra agentes infecciosos e bacterianos. Graças a elas, doenças como sarampo, meningite, coqueluche e hepatite, que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado, hoje estão controladas.  Mas podem rapidamente voltar a se tornar uma epidemia, caso as pessoas parem de se vacinar.

De acordo com a lei, além de disponibilizar informações sobre as campanhas de vacinação por meio das agendas, cadernos ou qualquer meio de comunicação escrito, as escolas poderão ainda promover debates com a participação de especialistas, a fim de conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do tema, e orientar pais e familiares com informações quanto ao período e os locais de vacinação. As informações constantes nas agendas e cadernos deverão destacar a importância da vacina e a faixa etária para a aplicação.

“Além de beneficiar o indivíduo, que fica imune às doenças, a vacina atua na redução dos números de casos de doenças infecciosas em toda a comunidade, uma vez que a transmissão é diminuída ou até erradicada, como foi o caso da varíola. Além disso, diminui o número de hospitalizações e de gastos com medicamentos”, reforçou Eriberto Rafael. “No Brasil, mais de 300 milhões de doses são distribuídas anualmente, para um público alvo que inclui crianças e adolescentes. É imprescindível assegurar uma ampla divulgação destas campanhas no ambiente escolar”, finalizou o autor.

 

Em 28.01.2021, às 11h18