Instalada Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana
O vice-presidente Davi Muniz ressaltou que deseja fazer a ponte com o poder Executivo, pois a Comissão terá pela frente grandes desafios, a exemplo do transporte público e o escolar. “Vamos nos empenhar para trazer melhorias para a população, que passa dificuldade. Especialmente os trabalhadores do transporte escolar, parados na pandemia e que voltam lentamente”. O vereador frisou ainda que o transporte público do Recife é um dos melhores do país, enfrentando dificuldades, mas tem casos de sucesso como o transporte complementar interbairros, há 18 anos atuando nas comunidades com firmeza, ajudando na locomoção das pessoas que andavam quilômetros a pé para pegar um transporte.
O vereador Paulo Muniz (SDD), membro efetivo da Comissão, saudou aos colegas e disse que quer trazer o olhar da acessibilidade para dentro do grupo, pois defende a causa que tem como pauta as pessoas com deficiências e restrições. Salientou que nossas calçadas e escadarias sem corrimãos, são verdadeiros entraves para aqueles que precisam se locomover e têm algum tipo de dificuldade. “Vou trazer com muita ênfase esta questão para debater, discutir e melhorar estas condições”.
Luiz Eustáquio (PSB), também membro efetivo da Comissão de Acessibilidade, lembrou que esta comissão tem papel fundamental na cidade para garantir o deslocamento das pessoas de forma acessível. Segundo ele, esta deve ser a prioridade de luta do grupo, por todos aqueles que se deslocam. “Precisamos trabalhar por calçadas possíveis de caminhar, com qualidade, porque a maioria da população se desloca a pé. Calçadas e segurança para quem se desloca pé e são muitos, devem ser prioridade”. Disse ainda que é preciso trabalhar pelos ciclistas, uma pauta que ele abraçou. Enfatizou que a nossa cidade não é para ciclistas, nem pedestres, mas para carros e isso precisa mudar.
Vereador Júnior Tércio destacou que era incoerente o governo do Estado entrar na justiça contra planos de saúde e autorizar aumento de passagens, trazendo muita frustração aos usuários de ônibus, sempre lotados. Lembrou que o Anel "A" passou a ser R$ 3,75, algo que afeta o bolso de quem utiliza os coletivos. “Esta conta não pode ser do trabalhador, que precisa do transporte para se locomover”. Disse ainda que o governador prometeu que o bilhete único existiria e seria no valor de R$ 2,20, na Região Metropolitana, mas no entanto, não é assim. Frisou que o trabalhador não entende o que é esse horário social "Por isso vamos discutir no seio desta Comissão qual o melhor caminho para se adotar".
Também fazem parte do colegiado como suplentes, os vereadores Eduardo Marques (PSB), Tadeu Calheiros (Podemos) e Doduel Varela (PSL).
Em 11.02.2021