Ana Lúcia discute três requerimentos de voto de aplauso

A vereadora Ana Lúcia (Republicanos) discutiu três requerimentos concedendo voto de aplauso: ao Restaurante Popular Josué de Castro, à secretária Municipal da Saúde e às gestoras da Upinha Eduardo Campos e da UPA Especialidades (UPA-E). A parlamentar disse na manhã desta terça-feira (9), durante reunião Ordinária, da Câmara do Recife, por videoconferência que trata-se de um merecido reconhecimento ao excelente serviço prestado.

A vereadora informou que o requerimento nº 1300/2021 concede o voto de aplauso ao Restaurante Popular pelo brilhante trabalho que vem sendo executado naquela unidade, oferecendo refeições gratuitas para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Já o de número 1342/2021 concede voto de aplauso e congratulação à secretária de saúde, Luciana Carolina Albuquerque  e à gestora da Upinha Eduardo Campos, Monica Araújo, por considerar ótima a gestão de ambas. O de número 1343/2021,  também concede voto de aplauso mais uma vez à secretária de Saúde, estendendo Á gestora da Upa Especialidades, Micheli  Luana, também pela ótima gestão apresentada.   

No entanto, o vereador Ivan Moraes (PSOL) considerou que a comida servida no Restaurante Popular Josué de Castro, de acordo com pesquisa da Pastoral do Povo,  não apresenta diversificação, sendo o mesmo cardápio todo o  dia, sem observar a variedade contratada, com carnes de boi, porco, peixes e aves. “Apenas um dia é servida carne, sem o porco, aves e peixes”. Ele disse quer o restaurante Josué de Castro é fruto da luta do povo de rua.

O parlamentar destacou como fundamental que seja servida carne mais vezes e de forma diversificada. Lembrou que um segundo restaurante popular foi fechado por conta do novo coronavírus e que no Josué de Castro estão sendo distribuídas quentinhas. “Acho que o contrato precisa ser revisto, e levar em conta que muitos serviços foram suspensos em virtude da pandemia. Funcionários foram afastados, os gastos com água e energia diminuíram. Estou denunciando que o contrato previa  mais de 30 itens de serviços e com a pandemia alguns desses itens deixaram de ser necessários. Os preços pagos  por cada refeição deveria ser revisto, estou falando de um documento da Pastoral do Povo de Rua, que aponta que o contrato não esta sendo seguido”.

Cida Pedrosa (PCdoB), disse que visitou a secretária Ana Rita Suassuna, profissional comprometida, segundo ela, com as lutas sociais,e recebeu informações de  como funcionam os contratos dos restaurantes. “Ela nos disse que os contratos são revistos sempre que não atendem algum item, e que as quentinhas foram aumentadas em virtude da pandemia, para evitar aglomeração”.

 

Em 09.03.2021