Dilson Batista denuncia falta d’água em Dois Irmãos

Sem abastecimento de água e sem energia elétrica para fazer uso de um poço comunitário. É essa a situação de seis mil pessoas no bairro Dois Irmãos, Zona Norte da capital. A informação foi levada à tribuna virtual da Câmara do Recife nesta segunda-feira (22), pelo vereador Dilson Batista (Avante), durante a reunião Ordinária remota.

O parlamentar relatou que a comunidade teve a eletricidade cortada pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) na última quinta-feira (18). “A comunidade estava conseguindo se abastecer com um poço comunitário. Como não dispõe de recursos para pagar a energia, a Celpe fez o corte de energia da comunidade. E eles estão sem nenhuma perspectiva de retorno do abastecimento de água. A Compesa até o momento não assumiu a responsabilidade. Isso precisa ser visto com urgência pelas autoridades. Sabemos da necessidade da água para que as pessoas possam fazer sua higienização e para que a covid-19 não se expanda tanto. É grave e urgente”, afirmou.

Em seu discurso, Dilson Batista pediu prioridade para os policiais militares no plano de vacinação contra a covid-19. “São as pessoas que estão fiscalizando os espaços problemáticos de festas que estão acontecendo na pandemia. Essas pessoas estão no dia a dia fazendo esse trabalho de fiscalização sem nenhuma segurança para a sua saúde e podendo também levar pra sua família”.

Em um aparte, o vereador Luiz Eustáquio (PSB) concordou com a priorização dos policiais no planejamento de vacinação. “Eles são essenciais sim e devem ser incluídos entre as pessoas que primeiro devem tomar a vacina. Eles podem abordar uma pessoa que está contaminada, abordar uma festa onde tem muita gente contaminada também. Estão fazendo o seu trabalho e podem levar isso para casa”.

Dilson Batista criticou, ainda, um vídeo que circula nas redes sociais que afirma que os índices de segurança do Brasil melhorariam sem a corporação. “A violência no Brasil é contabilizada por homicídios. Se não tem confronto com marginais, consequentemente eles não vão tombar”, argumentou. “Nos locais onde a Polícia Militar não entra, os roubos, assaltos, e a violências doméstica acontecem também, mas infelizmente isso não repercutem como violência nos dados governamentais. Isso, infelizmente, maquia a grande violência que acontece nas comunidades”.

Em 22.03.2021