Ivan Moraes discute e aprova três requerimentos

O primeiro requerimento aprovado foi o de número 1683/2021, que dirige indicação ao prefeito João Campos para que desista da abertura de rua na comunidade da Vila Nossa Senhora de Fátima. “Trata-se de comunidade que fica perto de uma loja grande, a Ferreira Costa, perto da Rua Jaci, às margens da Avenida Mascarenhas de Moraes”, disse.

Ivan Moraes alertou que se a rua for aberta, como é parte de um projeto que vem sendo executado na área, os moradores terão que sair do terreno que pertence à Arquidiocese de Olinda e Recife. “A alegação é que rua precisa ser aberta e a área desapropriada. O objetivo é desafogar o trânsito da Mascarenha de Moraes. Isso simplesmente não corresponde à realidade”, disse o vereador.

O vereador explicou que na avenida passam cerca de 60 mil veículos por dia e se a rua for aberta, pode aliviar o trânsito em menos de dois mil carros por dia. “É um ganho irrisório, sobretudo se levarmos em conta que as famílias terão que ser expulsas do local. Vai acabar com uma comunidade que está há décadas no lugar, para se dar prioridade a veículos”, afirmou.

A previsão é que a indenização a ser paga pela Prefeitura do Recife, à Arquidiocese, seja de 300 mil. “Na verdade, é uma obra que só servirá à loja Ferreira Costa”, disse. O vereador Renato Antunes (PSC) pediu aparte e disse que “é grande o mal social que esta obra pode criar. Entendo que se trata de uma intervenção desnecessária”.

Por todas estas questões, Ivan Moraes apresentou também o pedido de uma  audiência pública sobre a Vila Nossa Senhora de Fátima  que foi aprovada através do requerimento número 1685/2021 e será realizada no dia 8 de abril, das 14h às 18h.. 

 O terceiro e último requerimento aprovado foi o de número 1684/2021, também dirigindo apelo ao prefeito João Campos para que  determine  o trabalho na modalidade “home office” para o operadores de telemarketing do Recife. “Como sabemos, o telemarketing emprega muita gente, mas a sua natureza induz a acreditar que é possível realizar o trabalho de forma remoa. É um trabalho que aglomera muita gente. E essas pessoas trabalham em espaços confinados”, explicou Ivan Moraes.


Em 23.03.2021.