Liana Cirne discute veto do Executivo
Liana Cirne frisou que a proposta versa sobre crianças com necessidades especais de aprendizado, onde os exames são necessários. Não há vício formal com embasamento jurídico, nem na Constituição nem na Lei Orgânica “O veto abre precedente perigoso para esta Casa, violando nossa função que estabelece criar freios e contrapesos. Engessando a Casa. Não tem fundamentação jurídica”.
Renato Antunes (PSC) ressaltou que a justificativo do Executivo engessa qualquer iniciativa de propostas do Legislativo. Frisou que na legislatura passada foram muitos embates por causa de vetos da Prefeitura, porque diziam criar custos. “De certa forma é preciso saber o que a gente pode de fato criar como lei. É preciso pensar sobre isso. A PCR poderia vetar pelo mérito e não pela forma jurídica, não devemos aceitar este veto. Seria importante discutir sobre as prerrogativas deste Poder Legislativo”.
Ivan Moraes (PSOL) disse que o entendimento anterior na Casa era de obediência, mas que isso está mudando. A PCR, segundo ele, quando queria vetar um projeto apenas dizia que era inconstitucional. "Criando, assim, malabarismos legais sem explicação pratica. É preciso debater sobre isso sim, porque temos contribuições a fazer na legislação e não apenas fiscalizar”.
Em 09.03.2021