Osmar Ricardo comenta votação de projeto de crédito popular
O parlamentar se posicionou a favor do esgotamento da discussão política antes da votação. Ele não deixou de citar o esforço da bancada de governo em criar oportunidades para que os parlamentares fossem ouvidos pela Prefeitura, mas apontou que membros do governo deveriam ter se dirigido à Câmara. “A discussão [do projeto do Executivo nº 2/2021] foi encerrada por uma questão regimental da Casa. É preciso que a gente amadureça esse debate político, não deixe debater muito a votação”, disse. “Os vereadores da base do governo intervieram no debate a ponto de irem até a Prefeitura, para dialogar. Era de praxe, nos governos anteriores, trazer os secretários para se reunirem junto com as comissões. Eles vinham até a Casa.”.
O Programa Crédito Popular vai contar com recursos de cerca de R$ 16 milhões e visa fomentar a economia por meio de operações de microcrédito e capacitação empreendedora. Seu texto já estabelecia uma preferência de concessão do benefício a mulheres e jovens, mas, com as alterações sugeridas pela Câmara, essa preferência se estende também a pessoas com deficiência, além de negros e pardos.
“Dado da Central Única das Favelas diz que 73% da população negra perdeu renda na pandemia. Além disso, 49% dos negros acumulam dívida por conta do desemprego”, informou Osmar Ricardo. “Por isso, como eu disse, nenhum projeto é perfeito. Tem que vir para a Casa, tem que ser debatido com todos”.
Servidores – Em seu discurso, o parlamentar tratou ainda da proteção ao servidor municipal durante a pandemia de covid-19. Ele pediu a priorização desses trabalhadores no programa de vacinação do Recife e solicitou que aqueles que trabalharam presencialmente durante o período de matrícula da rede pública municipal de ensino possam voltar ao serviço remoto. “O prefeito precisa ver a importância dos trabalhadores da ponta, que atendem no dia a dia a população. Peço também que volte a isolar os Assistentes Administrativos, o momento de matrícula já passou e o trabalho deve ser remoto, como no ano passado.”
Em 02.03.2021, às 12h12