Rinaldo Junior discute criação da Frente Parlamentar pela Renda Básica
Ele pontuou que espera, já na próxima semana, instituir a Frente para discutir a renda básica municipal e começar os trabalhos, sempre com a participação popular e da gestão, além dos parlamentares. “Esse tem sido um dos principais pilares e uma missão de nosso mandato. Desde o ano passado trago essa discussão para esta Casa, em virtude da vivência que tenho nas comunidades. Não consegui instaurar ano passado em função da pandemia, mas agora é urgente”.
Ivan Moraes (PSOL), lembrou que a renda mínima é um pleito universal e que ganhou corpo com as dificuldades impostas pelo novo coronavírus. Ele disse que o PSOL já havia aprovado requerimento na Casa propondo a renda mínima, e por isso colocou a proposta para discussão dos pares. Para ele, é preciso dar um primeiro passo, porque é importante para o desenvolvimento econômico. Outro ponto afirmado por ele, é trazer a sociedade para a discussão e ampliar a ideia, para uma frente estadual e nacional. “É preciso que a renda nacional mínima seja de R$ 600,00, enquanto a pandemia existir", disse. Ele lamentou ações do Governo Federal diante do delicado momento em que vive o país.
Dani Portela (PSOL) ressaltou que a iniciativa está de parabéns, e conclamou o "Fora Bolsonaro". Lamentou que o Governo central não comungue de ideais como desigualdade, vacina e outros temas. “O nosso requerimento foi justamente para compor a renda das pessoas mais necessitadas e não por acaso negros e mulheres negras são os mais necessitados. Vamos ampliar este debate”.
Cida Pedrosa (PCdoB) achou excelente a iniciativa que pode ajudar os mais necessitados. Ela disse que o PCdoB quer contribuir e aprofundar o debate, pois o partido tem lutado muito pela volta do auxilio emergencial. Para ela, não dá para contar com "o governo que abandona as pessoas no meio de uma crise econômica, de saúde. Essa Frente tem tudo para ser o espaço para a Câmara colaborar e o Recife ser vanguarda nesta temática”.
Ana Lúcia (Republicanos) disse que quer participar da Frente, porque sabe da necessidade urgente e extrema da renda básica. Já o vereador Marco Aurélio Filho (PRTB), por sua vez, ressaltou que não ria fazer coro ao "Fora Bolsonaro". Ele acredita que temos de protagonizar a politica do bem senso para melhoria da vida das pessoas. Reconhece que o prefeito João Campos iniciou em nível nacional este tema, quando era deputado federal, e agora Recife pode fazer. “Precisamos de vacina sim e o prefeito partiu na frente. Reconheço que Bolsonaro estava criando dificuldade. No entanto, luto pelo bom senso e pela democracia, sem esquerda ou direita, mas pensando no melhor para todos”.
Em 02.03.2021