Rinaldo Junior comenta discurso que criticou movimento sindical

De acordo com Rinaldo Junior, o movimento sindical estava nas ruas quando houve a reforma trabalhista. “E o governo da época retirou direitos dos trabalhadores e trabalhadoras dizendo que iam ampliar a vaga de empregos. Eles mentiram. E o movimento estava lá tomando conta do rebanho de pessoas carentes, vulneráveis. Eu não vi o pastor,  nas ruas, defendendo”.

O parlamentar recordou que o Movimento dos Sem Terra (MST) se organizou, no último sábado (1º), para distribuir alimentos. “O MST que é tão atacado pelas pessoas que estavam na avenida Boa Viagem, estava no Morro da Conceição, dando comida para quem tem fome. Enfim, um discurso que critica o movimento sindical é um ataque gratuito. Todos têm o direito de defender o seu público. Posso não concordar com uma linha, mas eu respeito o direito de cada um”.

No aparte, o vereador Ivan Moraes (PSOL) colocou-se solidário ao movimento sindical. “Estou na luta por direitos humanos há muito tempo, mais de 20 anos. Já estive em passeatas contra possíveis reformas na Previdências, inclusive. As pessoas têm total liberdade na Casa, na tribuna, de dizer o que pensam. Isso é democracia. Mas não podemos achar normal que pessoas tentem enganar o povo”.

A vereadora Dani Portela (PSOL) disse que se somava ao discurso de Rinaldo Junior e enalteceu o sindicalismo brasileiro.  “A luta sindical brasileira é histórica desde o processo da redemocratização. Conquistas que nós, muitas vezes, aplaudimos como férias ou décimo terceiro salário, foram consolidadas com muita luta e custou muito suor e lágrimas”.

O vereador Luiz Eustáquio (PSB) ressaltou que era evangélico, sindicalista e que participou de muitas manifestações. Ele disse que estranhou um movimento a favor do Governo Federal, realizado no último sábado. “Em respeito à vida, os sindicatos não estão protestando ultimamente. Quanto mais juntar pessoas nas ruas, podemos levá-las à morte. E não queremos isso. Os sindicatos até já realizaram sorteios de carros e apartamentos, sim, no passado, mas agora estão priorizando ajudar pessoas. E falando em manifestações, chamou-me a atenção de um movimento a favor do Governo Federal e que dizia “eu autorizo”. Autorizo o que? Ao governo dar um golpe na democracia? O que você foi autorizar na rua? E, como cristão, devemos sim fazer o melhor para a vida que é ficar em casa e não aglomerar”.

Em 04.05.21