Waldomiro Amorim analisa emenda de Osmar Ricardo
“Parabenizo a iniciativa da vereadora Michelle Collins (PP). Não tem como separar os temas. Por experiência própria, lido com projetos sociais e com usuário de drogas. Minha vida é pautada em inclusão social, a família tem que apoiar a vida dessas pessoas. Meu voto será sim à Frente e gostaria de participar”.
No aparte, o vereador Felipe Alecrim (PSC) disse que ouviu a justificativa de Osmar Ricardo, mas que votaria contrário. “No meu entendimento, unificar as pautas não diminui a importância dos temas. Votarei sim pela proposta de Michele Collins”.
Dani Portela (PSOL) destacou que votaria a favor da emenda de Osmar Ricardo (PT). “Precisamos estar atentos à proposta de Michele Collins e compreendo as razões de Osmar Ricardo. A OMS já vem falando que toda substância química afeta o funcionamento do nosso organismo. As drogas fazem mal e para outros fazem bem. Temos que regular suas transações e extrair o melhor como o uso que beneficia famílias e crianças também. A ideia de combate traz a ideia de guerra e a guerra traz o encarceramento, principalmente da população negra. Então, os temas poderiam ser tratados de forma separada”.
Luiz Eustáquio (PSB) defendeu que o enfrentamento é tratar de políticas públicas que visem uma saída. “Porque a sociedade está muito refém do adoecimento das pessoas em relação às drogas. Sou favorável a que tenha uma frente para discutir esse tema. A Casa já teve uma frente parlamentar durante oito anos que tratava do tema. Entendo da riqueza que é ter uma comissão específica e compreendo também que a questão da família poderia ser discutida em um outro espaço para tratar do assunto”.
No final do debate, a emenda de Osmar Ricardo foi rejeitada e aprovada a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Vida e de Políticas de Drogas, no âmbito da Câmara do Recife.
Em 24.05.21