Michele Collins discute requerimento sobre mensagem em ponte
“Então todas as organizações que fizerem um movimento vão poder se expressar dessa forma. Não me sinto à vontade. É um pedido de uma organização e garantindo o direito da mensagem ficar no chão. É uma frase de um grupo ideológico e que, independente do conteúdo, precisa ter cuidado. A Secretaria de Controle Urbano poderia até se manifestar”, explicou Michele Collins.
Segundo o requerimento, no último dia 1° de maio, Dia do Trabalhador, o Projeto Mãos Solidárias realizou um ato simbólico que teve concentração no Armazém do Campo do Recife, na Avenida Martins de Barros, e realização na Ponte Maurício de Nassau, no bairro do Recife. Na ponte foi produzida uma manifestação artística e política por meio de uma pintura com a frase de uma campanha nacional por vacinação em massa contra a covid-19 e combate à fome: “Vacina no braço comida no prato".
No aparte, o vereador Ivan Moraes (PSOL) falou que votaria favorável ao requerimento e analisou sobre a frase que seria fixada: Vacina no braço e comida no prato. “É só para deixar o texto que ali está. Acredito na liberdade de expressão”.
Já os vereadores Renato Antunes (PSC) e Luiz Eustáquio (PSB) votaram contrários ao requerimento. “Toda iniciativa artística é válida, mas temos que ter a preocupação na questão de deixar fixa. Já vi mensagens como ‘Jesus vive’ ou ‘Jesus vai voltar’ nos muros da cidade, e não concordo”, enfatizou Renato Antunes. “Também tenho a preocupação de colocar muitas frases na cidade como definitivas. Acho que a frase ‘Vacina no braço e comida no prato’ é importante para aquele momento”, completou Luiz Eustáquio.
Em 01.06.21