Michele Collins é contra substitutivo a projeto que regulamenta plantio da cannabis para fins medicinais

O projeto de Lei 399/15 pretende regulamentar o plantio da maconha para fins medicinais e a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da cannabis sativa. A proposição encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília, recebeu modificações, e a vereadora Michele Collins (PP) disse que era contra o substitutivo ao referido projeto. O assunto foi levantado na reunião Ordinária da Câmara Municipal do Recife, via videoconferência, nesta segunda-feira (7).

“O PLO 399 foi alterado para que houvesse não somente o uso terapêutico. Abre precedente para a legalização das drogas, traria o uso liberal da maconha e sabemos dos efeitos maléficos que a maconha tem na vida das pessoas, como esquizofrenia, ansiedade e vários tipos de doenças que trabalham no sistema central do ser  humano. Todos sabem da nossa luta pelas crianças com doenças raras, a gente sabe que é importante o óleo [da cannabis]". A vereadora afirmou também que dos 400 componentes da cannabis,  apenas um é benéfico à saúde.

Segundo Michele Collins, a mudança do projeto traria a comercialização e uso nas indústrias têxteis e de cosméticos, e que instituições já estão contra o substitutivo. “É preciso estar alerta. Várias organizações já se posicionaram contra porque o nossos país não tem como fazer a fiscalização a contento. Com certeza vai haver falta de cuidado no manejo e transporte. E essas modificações não deixam claro quem serão os responsáveis técnicos pelo cultivo e plantação. Estamos contra e de olho nessa questão. Se fosse para o uso medicinal para as famílias, sou totalmente a favor. Mas pessoas que querem plantar para ganhar dinheiro com essa planta, eu não concordo. O substitutivo vai desvirtuar tudo”.  

Em 07.06.21