Renato Antunes pede reabertura de templos aos fins de semana
Para Renato Antunes, não há justificativa para a interrupção dos cultos presenciais nos fins de semana, desde que eles obedecessem às normas já existentes de segurança sanitária, como a restrição ao número de pessoas. “É um apelo à sensatez e à razoabilidade. Por mais uma semana, os templos religiosos continuam fechados aos finais de semana. Entendemos que a medida não é razoável, visto que já há preceitos legais que já restringem a participação dos fiéis nessas atividades religiosas. E parte da nossa população está imunizada, sobretudo os idosos”.
O vereador classificou a medida como uma forma de “perseguição” e fez um comparativo das restrições do decreto com a adoção de medidas restritivas em áreas periféricas do Recife. “A gente entende que é uma afronta à premissa constitucional que garante a todo cidadão a liberdade religiosa. Não entendemos essa postura do governador Paulo Câmara (PSB). O que se vê nos finais de semana são praias vazias, mas as periferias continuam cheias, como se nada tivesse acontecido. É falta de informação e pulso firme do Governo do Estado”.
Quem deu a ordem? – Outro tema do discurso de Antunes foi a falta de respostas sobre a responsabilidade pelos atos de repressão à manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro que ocorreram no dia 29 de maio.
“Já se passaram nove dias da manifestação que houve no Recife e ainda não sabemos de quem partiu a ordem para os atos de violência que ocorreram. Nos assustamos com as notícias de exoneração do comandante da Polícia Militar, afastamento de oficiais, de praças, como se a Polícia Militar fosse a única culpada pelo aconteceu”, afirmou. “Na última sexta-feira, o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, foi exonerado. Infelizmente, essa é a política do Partido Socialista Brasileiro, que não assume a sua responsabilidade. Não se sabe de onde partiu uma simples ordem para que acontecesse o que aconteceu naquela manifestação. Que torno a dizer, era ilegal, mas nada justifica o que ocorreu”.
Em 07.06.2021