Tadeu Calheiros critica “reforma relâmpago” proposta pela PCR

O vereador Tadeu Calheiros (Podemos) disse que nenhuma das categorias dos servidores foi ouvida para o projeto de lei da Prefeitura do Recife que propõe as adequações previdenciárias, que podem gerar mudanças no sistema previdenciário dos servidores municipais. “E a Prefeitura do Recife ainda pede urgência na tramitação, mas não tem a mesma velocidade para garantir outros direitos dos servidores da saúde”, afirmou, na reunião Ordinária da Câmara Municipal do Recife realizada na manhã desta segunda-feira (14).

O que a Prefeitura do Recife está querendo aprovar, de acordo com o vereador Tadeu Calheiros, é uma reforma relâmpago, e está usando o expediente do regime de urgência como desculpa para “não ouvir os médicos, os enfermeiros, os técnicos em enfermagem e em radiologia”. Ele acrescentou que, além dessas, a Prefeitura do Recife também não ouviu as outras categorias como professores, guardas, “enfim, todos que têm representatividade aqui nesta Câmara. Eu mesmo sou vereador e sou representante da categoria da saúde”, disse.

Ele afirmou que, por conta do projeto de lei que propõe a reforma na previdência, o estacionamento da Câmara Municipal estava cheio de servidores municipais protestando contra a Prefeitura do Recife. “A Prefeitura quer uma reforma relâmpago, mas nós não fomos ouvidos. E nós temos emendas, estamos dispostos a dialogar, poderemos até fazer plantão para salvaguardar nossos direitos”. Tadeu Calheiros lembrou que, enquanto a PCR pede para aprovar a legislação em regime de urgência, esquece de propor o direito da insalubridade de 40% para o pessoal da saúde e da incorporação de plantão nos vencimentos dos médicos do Recife.


Em 14.06.2021.