Banco de Alimentos do Recife é proposto por Rinaldo Junior
Ele institui o ¨Banco de Alimentos do Município do Recife¨ e já está tramitando nas comissões de Legislação e Justiça e de Direitos Humanos e Cidadania. Terá a finalidade de arrecadar alimentos doados para distribuição gratuita à população carente, especialmente às famílias que estejam em situação de vulnerabilidade social. Ele será integrado unicamente com produtos de doações oriundos de: indústrias alimentícias; restaurantes e supermercados; centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (CEASA/PE); e pessoas físicas.
Projetos como este estão sendo aprovados em várias Casas Legislativas no Brasil. Caso seja aprovado em plenário, depois de passar pelas comissões, a proposta necessitará de uma regulamentação para estabelecer como será o funcionamento.
Autor do projeto de lei e presidente da Frente Parlamentar Pela Renda Básica da Câmara do Recife, o vereador Rinaldo Junior considera que sua proposta “guarda mérito público e notório, uma vez que a criação do banco servirá para amparar pessoas com problemas de insegurança alimentar, que, não raras vezes, se encontram em situação de vulnerabilidade social”.
Para Rinaldo Junior, o Poder Público tem o papel de prestar assistência às famílias, através da distribuição de alimentos (cestas básicas), diante da crise que foi potencializada pela Covid-19. Mas, ele quer o envolvimento de todos os setores da sociedade. “Em algumas oportunidades, a falta de alimentos nas redes de distribuição gratuita acaba por retardar o início ou frustrar a continuidade da doação às pessoas necessitadas. Mas existem muitos locais, como restaurantes, supermercados, indústrias, que têm sobra e, muitas vezes, até desperdício de alimentos”, completou.
No Brasil, grande parte do desperdício de alimentos acontece durante o manuseio e a logística da produção: na colheita, o desperdício é de 10%; durante o transporte e o armazenamento, a cifra é de 30%. No comércio e no varejo, a perda é de 50%, enquanto nos domicílios 10% vai para o lixo. “O público destinatário do banco é a população carente, especialmente as famílias mais vulneráveis devido à dura realidade de desemprego, aliada à crise gerada com esta Pandemia, que agrava e muito a segurança alimentar desta parcela da população de nossa cidade”, disse.
Em 27.07.2021.