Dani Portela critica discurso de arcebispo da Episcopal

No discurso proferido pelo arcebispo, ele se disse preocupado com “uma escalada de autoritarismo nunca vista. Parece que não há mais segurança jurídica na nossa terra. Direitos individuais estão sendo suprimidos”. Também afirmou que  “quem emitir opinião diferente de um sistema composto por pessoas que não foram eleitas para nos governar, está sujeito a perseguição e prisão”. Afirmou ainda que, “como cristãos precisamos nos posicionar. Se não fizermos isso muito em breve seremos proibidos de declarar a nossa fé, até mesmo nas igrejas”.

Para a vereadora Dani Portela é preciso analisar  tal discurso. "A gente precisa falar que muitas vezes, travestido de liberdade, de discursos de preceitos à  democracia, vêm discursos de ódio. Eu defendo a liberdade de todas as crenças, fés e religiões”, afirmou a parlamentar. Ela lembrou que conhece a igreja Episcopal e lamentou outros discursos políticos anteriores feitos por Paulo Garcia. “Justamente ele, que fez esse discurso travestido de uma preocupação imensa, a pouco tempo atrás, em 2018, usou o púlpito da sua igreja para pedir votos para o então candidato a presidente da República, Jair Messias Bolsonaro".

Dani Portela destacou que o presidente ameaça a democracia e dissemina o ódio. "O presidente Bolsonaro propaga ódio e violência às mulheres no quinto país que mais mata mulheres no mundo. O compromisso com a democracia é respeito à diversidade, à pluralidade do nosso povo, à preservação da integridade da pessoa humana. Bolsonaro defende a ditadura, um dos projetos mais cruéis, assassinos e corruptos da história recente do Brasil, ele elogia torturadores".

Para a vereadora, os cristão não podem defender  este tipo de conduta. “O evangelho de Jesus não tem a ver com ódio, intolerância, desrespeito à população negra, LGBTQIA+, mulheres transsexuais e travestis. O ódio tem sido muito pregado,  ao invés do amor".

 Em 23.08.21