Rinaldo Junior debate a questão da fome e defende agricultura familiar
De acordo com o vereador, uma pesquisa do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), indica que nos últimos meses do ano passado, 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar. 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020 e 9% deles vivenciaram insegurança alimentar grave. O que significa que estas pessoas passaram fome, nos três meses anteriores ao período de pesquisa, feita em dezembro de 2020, em 2.180 domicílios.
Rinaldo Junior disse ainda que 70% do feijão que se come é oriundo da agricultura familiar e que é preciso incentivar, ao invés do governo Federal investir no agronegócio. “O governo Federal não ajuda a agricultura familiar. Ele prefere dar subsídios ao grande empresário. A gente precisa investir na agricultura familiar e parar de incentivar o agronegócio. Sabemos que alguns restaurantes populares funcionam no Recife, mas é muito pouco. O Clube das Pás, o mais antigo clube de frevo, por exemplo, fornece hoje 300 refeições diárias. Precisamos nos esforçar cada vez mais porque a fome não é brincadeira. Uma criança com fome não consegue estudar e o adulto não consegue trabalhar. A saída para esse problema é a distribuição de renda e que a agricultura familiar tenha a sua devida importância”.
Em 02.08.21