Volta às aulas presenciais é tema de discurso de Renato Antunes

O retorno às aulas presenciais na rede pública municipal do Recife foi repercutido pelo vereador Renato Antunes (PSC) nesta terça-feira (3), em discurso proferido durante a reunião plenária remota da Câmara Municipal. O parlamentar disse que vai fiscalizar as unidades de ensino da capital para verificar se os protocolos de segurança são cumpridos de forma adequada. Os estudantes da rede ficaram longe das salas de aula por cerca de um ano e quatro meses, por conta da pandemia de covid-19.

“É um motivo de alegria para toda a rede: professores, gestores, pais e, sobretudo, alunos. Somos, talvez, o país em que as crianças ficaram fora de sala de aula por mais tempo. Sabemos que o vírus, infelizmente, matou muita gente. Providências precisavam ser tomadas, e a providência é a vacina, que está sendo distribuída. Prevaleceu o bom senso”, disse Antunes na ocasião.

O vereador afirmou que o trabalho de fiscalização de seu mandato terá início nesta quarta-feira (4). Nesta terça, voltaram a frequentar o ensino público presencial do Recife os alunos da educação infantil e dos 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental. “Para a retomada das aulas, foi feita de forma muito competente toda uma orientação de gestão escolar. Eu li atentamente a cartilha. Hoje, estaria visitando as escolas, mas não o  fiz porque sabemos o estresse que é o primeiro dia de aula. Vamos fazer a nossa fiscalização a partir de amanhã. Percorreremos todas as RPAs do Recife para que as aulas sejam retomadas com segurança, cumprindo o que foi prescrito no plano de retomada”.

Renato Antunes não deixou de notar alguns desafios ao retorno ao ensino presencial e apontou problemas estruturais existentes nas unidades municipais de educação. De acordo com ele, as orientações elaboradas pela Prefeitura sugerem ventilação natural e o uso de mais de um local de acesso nas unidades, o que nem sempre é possível nas escolas públicas da capital. “Muitas escolas adaptadas não condizem com as orientações, porque falta estrutura. Algumas salas sequer têm janelas. E uma questão mais grave é sobre o consumo de água. E, aqui, a minha crítica vai para a Compesa: tem escola que não tem abastecimento contínuo de água. Cabe à Prefeitura, junto ao Governo do Estado, criar soluções para que as escolas não sofram”.

Em 03.08.2021