Alcides Cardoso contesta requerimento de não adesão ao PNLD
"O requerimento defende que a Prefeitura não faça adesão do Programa Nacional do Livro Didático para Educação Infantil, quero contestar algumas coisas", disse Alcides Cardoso. Para ele, a brincadeira no parquinho, na areia, com a massa de modelar, pincel e tinta são primordiais para a educação, mas considera a importância do livro a ser adotado nas escolas. "Tudo isso faz parte, mas óbvio que o livro também faz parte da educação. E é um livro importantíssimo que a pessoa desde pequena precisa ter contato. Não tem que pedir proibição de um livro didático".
Ao pedir votação nominal, o vereador lembrou que o então ministro da Educação, Mendonça Filho, em 2017, recolheu exemplares de um livro didático. "Ele mandou retirar 93 mil exemplares das escolas públicas de um livro chamado 'Enquanto o sono não vem'; ele foi aprovado na gestão da presidenta Dilma Rousseff. A gente tem que ter cuidado, viemos de uma era de 16 anos de governo que quis incutir na cabeça das crianças e adolescentes coisas absurdas. Não estou defendendo Bolsonaro, estou dizendo que a gente está mudando".
A decisão do ministro foi respaldada em parecer técnico da Secretaria de Educação Básica (SEB), que considerou a obra não adequada para as crianças de sete a oito anos do ensino fundamental, pela abordagem do tema incesto. O conto "A triste história de Eredegalda" trata do desejo de um rei em casar com a mais bonita de suas três filhas. Diante da negativa, a menina é castigada e termina morrendo de sede. O livro provocou polêmica entre professores e pais de alunos.
Em 05.10.2021