Ana Lúcia debate requerimento sobre não adesão ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
“Trago preocupações com esse requerimento. A comunidade escolar deveria ter sido consultada. Primeiro, ocorrem reuniões com gestores, coordenadores pedagógicos e os professores. E depois de todos esses encontros, são feitas as escolhas, de forma democrática, para que o gestor finalmente escolha o livro”.
Ana Lúcia enfatizou que não fazia sentido pedir ao prefeito para não aderir ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). “Não é de competência do Executivo. Não é somente o prefeito que trata da educação nessa cidade. E faço a pergunta: Os professores foram ouvidos? Se o professor não for ouvido ele não terá direito a essa ferramenta de trabalho. Quem é professor de chão de escola, como eu, há 27 anos, já utilizei ferramentas do livro didático, mas não era a única ferramenta de trabalho. Eu levava a criança para trabalhar em outras ferramentas, como uma ida ao parquinho ou o uso de massinha de modelar”.
A vereadora ressaltou que já foi feita a escolha em meados de agosto cumprindo os ritos com reuniões , recebimento dos catálogos e de livros. " As sugestões de livros foram entregues, todos sentaram, conversaram, e no dia 30 de agosto escolheram os que mais apreciaram: Construindo as Bases da Educação e Construção do Aprender. A Casa vai votar contra uma decisão democrática dos professores?", questionou.
Ao final das discussões o requerimento foi votado e rejeitado pela maioria dos parlamentares no plenário.
Em 05.10.2021