Liana Cirne rebate comentários sobre atropelamento de advogada
“O que me causou indignação e entendo que deveria ser tema de nossos debates, aqui na Casa de José Mariano, foi o fato em si, foram as agressões”, disse. Ela relatou que uma advogada da comissão de advocacia popular foi atropelada na manifestação, intencionalmente, e arrastada por 50 metros. “O criminoso freou o carro, derrubando a advogada, que estava na manifestação. Ela caiu, teve traumatismo craniano. O agressor sacou uma arma e ameaçou as pessoas. Quando viu a mulher no chão, sangrando, ele fugiu, e ainda passou o carro por cima do tornozelo dela. Ele viu a mulher sangrando, no chão, e não a socorreu. E vocês estão aqui preocupados com partido dele? Essa é a indignação de vocês? Foi um crime voluntário”, disse a vereadora.
Ela afirmou que, depois do atropelamento, o agressor ainda deu entrevistas ao vivo para dois canais de TV locais e ainda assim não foi preso em flagrante. “Fica o meu questionamento: porque ele não foi preso em flagrante? O que ele fez foi desumano e perverso”. Ela lembrou que, como vereadora, usou as redes sociais do seu mandato para divulgar o fato e colocou nos informes o nome do agressor, que foi identificado, e que a justiça eleitoral confirmou que ele disputara um mandato de vereador, pelo PSC, nas eleições municipais do ano passado. “Eu usei informações oficiais, nas minhas redes, e não fiquei especulando. Citei fatos comprovados e não fiz insinuações. Quem quiser que pesquise na justiça eleitoral. O agressor, de fato, pertencia ao PSC. Eu não escrevo, não falo bobagem, e nem critico o que os outros dizem”.
Por causa da postagem nas suas redes, disse Liana Cirne, vereadores que a antecederam na tribuna virtual usaram a expressão irresponsável, diversas vezes, “insinuando que a minha pessoa e o meu uso das redes sociais foram irresponsáveis. Quero chamar a atenção de meus colegas sobre o significado da expressão responsabilidade e assegurar com tranquilidade que eu sou e sempre fui extremamente responsável”. Liana Cirne ressaltou, ainda que o termo “responsável” tem várias acepções e que se pode ser a “responsabilidade penal” quando as pessoas cometem crime “por injuria, por difamação” ou “responsabilidade civil” quando dizem coisas que causam “danos à imagem a alguém”.
Em 04.10.2021.