Ana Lúcia debate voto de aplauso à Orquestra Sinfônica do Recife
“Juntamente com o vereador Marco Aurélio Filho, estivemos no concerto, realizado no final de semana passado. Tenho emoção de falar disso. Para mim e, tenho certeza, para todos os recifenses que amam a música operística e clássica, sabemos da importância da orquestra para a cidade. Sábado passado, ela iniciou uma nova fase de sua existência, com duas apresentações. Foi a estreia do seu retorno, com os novos maestros Lanfranco Marcelletti e José Renato Acioly, ambos nomeados, na gestão do atual prefeito, João Campos”, disse.
Ana Lúcia disse que o voto de aplauso tinha um valor simbólico e significativo. “A orquestra sinfônica vem, há muitos anos, fazendo apresentações emocionantes, com seus músicos e artistas recifenses”. Ela lembrou que, antes da pandemia da covid-19, eram comuns as grandes filas, sempre às quartas-feiras, na frente do Teatro Santa Isabel, com o público disputando os ingressos gratuitos das apresentações do grupo.
A vereadora lembrou ainda que é autora do projeto de lei, que virou a lei municipal de número 18.519/2018, sancionada pelo então prefeito Geraldo Julio, que transforma a Orquestra Sinfônica do Recife em Patrimônio Cultural e Imaterial da Cidade do Recife. “No dia 8 de outubro de 2018, a Orquestra foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da capital pernambucana, a partir de proposição da Câmara do Recife”, ressaltou.
Ela lembrou que nomes como Heitor Villa-Lobos, Isaac Karabtchevsky, Francisco Mignone e Guerra Peixe, que na década de 1970, atuou como primeiro trompista, já regeram apresentações da OSR. “Ela também recebeu músicos famosos para tocar como solistas, a exemplo de José Siqueira, Arthur Moreira Lima e Nelson Freire. Ana Lúcia também lembrou que o requerimento é de coautoria e fez elogios ao vereador Marco Aurélio Filho. “É um parlamentar jovem que trabalha muito e tem demonstrado muita capacidade para o diálogo”.
Marco Aurélio Filho pediu um aparte e agradeceu pelas palavras da vereadora. Em seguida, ele disse que o requerimento referenda a história de muitas pessoas que passaram e pelas que estão atualmente na OSR. Ele também elogiou a vereadora, que é autora do projeto de lei que favoreceu a orquestra. “É importante termos a sensibilidade de aprovarmos a OSR como patrimônio imaterial, pois precisamos construir políticas públicas que a protejam”.
O vereador também ressaltou que defende a concretização de um turismo voltado para os patrimônios do Recife. “Nessa realidade, a orquestra precisa ser revisitada, rememorada, fortalecida. Muito mais do que um voto de aplauso, vamos fortalecer tudo o que diga respeito à Orquestra Sinfônica do Recife”. Ele afirmou, ainda, que vai incentivar a Prefeitura do Recife para que o centenário da OSR, que ocorrerá em nove aos, seja comemorado “com um grande concerto no Marco Zero”.
Em 21.12.2021.