Ivan Moraes fala dos 20 anos do Samu, situação dos psicólogos municipais e do carnaval
No primeiro assunto, Ivan Moraes disse que “em dezembro de 2021 completa 20 anos de inauguração do Samu no Recife” e que a data exata da inauguração do serviço foi o dia 21/12/2001. O Samu, afirmou ele, conta com 730 profissionais nas equipes administrativas, técnicos de enfermagem, condutores socorristas, enfermeiros e médicos; tem 24 ambulâncias e faz 3800 atendimentos por mês.
“O Samu opera no atendimento precoce de vítimas com algum agravo à saúde: esse atendimento com urgência consegue evitar sofrimento, sequelas e até mesmo a morte e já encaminha a vítima, se necessário, ao serviço de saúde adequado que realiza o tratamento do caso. Na pandemia foi importante para prestar apoio aos casos graves sobretudo nos locais de difícil acesso”, disse.
Na questão dos psicólogos, que foi o segundo tema abordado pelo parlamentar, ele leu uma nota da categoria, repudiando a forma como a Prefeitura do Recife vem conduzindo as negociações salariais dos profissionais neste ano de 2021. A nota, assinada pela Comissão de Profissionais de Saúde, diz que o servidor público precisa ser valorizado, sobretudo o que estudou para fazer concurso, paga seus impostos e serve à sociedade.
“Após as rodadas de negociações, que se estenderam até novembro, a Prefeitura do Recife ofereceu apenas 1,5% de aumento salarial base e o aumento de um real por ticket de refeição, o que não repõe as perdas salariais que chegam a 10% por causa da inflação. A Prefeitura do Recife também optou por não cumpriu o acordo assinado pela própria Prefeitura em 2020, não enviando a proposta em tempo hábil para ser votada pela Câmara”, afirmou.
No último tópico do seu discurso, Ivan Moraes falou sobre a possibilidade de não haver carnaval em 2022, com base no que foi discutido na reunião realizada na tarde desta segunda-feira (13), quando a Comissão Especial sobre a Retomada do Carnaval, São João e demais Grandes Eventos, de que faz parte, reuniu o pessoal do chamado eixo sanitário.
“Eles disseram que os protocolos que hoje são permitidos pelo governo do Estado não estão corretos. À princípio não deveria estar havendo nenhuma abertura, pois segundo eles ainda é preocupante a situação sanitária do Recife. Realmente o número de internações de pessoas com covid-19 baixou e também as mortes, mas disseram que existe a possibilidade de uma nova variante chegar. E de ela ter grande poder de transmissão. Não deveria estar ocorrendo eventos em locais abertos nem fechados. O certo seria o poder público investir cada vez mais em vacina. Esta Casa, por sua vez, precisa se dedicar ainda mais a este tema”, disse.
Em 14.12.2021.