Marco Aurélio Filho enaltece trabalho desenvolvido por Comissão Especial sobre a Retomada do Carnaval
“Gostaria de recordar que a Comissão surgiu da necessidade do diálogo para que pudéssemos construir uma alternativa para a festividade do carnaval. Não somente pelo valor cultural, mas pelo econômico. Lógico que o tempo pede cautela e o que permeia o nosso debate é o eixo sanitário. Nesses 20 dias de trabalho, foram mais de 30 horas de reuniões, por meio de audiências públicas. E nesta quarta-feira (22), a partir das 8h30, no Plenarinho, vamos fazer uma leitura do relatório preliminar. Digo preliminar porque ainda estão havendo as devidas construções”.
Marco Aurélio Filho fez questão de recordar os eixos discutidos na Comissão e agradeceu aos vereadores e vereadoras da Casa de José Mariano que contribuíram com o colegiado. “No último dia 2 foi o setor cultural; dia 7 o econômico, no 9, de forma pioneira, essa Casa Legislativa protagonizou um debate com outras Câmaras do país, de cidades-carnaval. Gostaria de agradecer desde já a Marcela Trópia, de Belo Horizonte; Cláudio Tinoco, de Salvador; Tarcísio Motta do Rio de Janeiro; Eliseu Gabriel, de São Paulo; Lúcio Bruno, de Fortaleza, e Vinícius Castello, de Olinda. Foi motivo de muito orgulho ao protagonizarmos uma matéria na Folha de São Paulo. Dia 13 foi a vez do eixo sanitário, e no último dia 15 com representantes da Prefeitura. Gostaria de destacar a participação dos vereadores Alcides Cardoso (DEM), Ana Lúcia (Republicanos), Ivan Moraes (PSOL), Chico Kiko (PP), Marcos di Bria Júnior (PSB), Tadeu Calheiros (Podemos), Natália de Menudo (PSB), Michele Collins (PP), Dani Portela (PSOL), e todos e todas que se interessaram por esse tema. A Comissão não terminará aqui e fiquem certos e certas de que os nossos fazedores de cultura não sofrerão mais do que estão sofrendo, não podemos esquecer que existe uma cadeia produtiva”.
No aparte, Ivan Moraes disse que a Comissão tem sido exemplar e que tinha orgulho em participar de um grupo de trabalho heterogêneo. “Traz alegria ao fazer parte do Parlamento com um grupo de todas as correntes políticas, de segmentos mais conservadores até mais progressistas e que conseguiram cumprir a tarefa com várias reuniões envolvendo dezenas de pessoas que pertencem a agremiações; artistas populares; médicos e médicas, comerciantes populares; bares e restaurantes. Conseguimos chegar com propostas muito objetivas para que a Prefeitura possa se debruçar e tomar a sua decisão. Nosso relatório traz como conteúdo a importância de garantir a saúde da população dentro de uma perspectiva de uma pandemia que permanece estável, mas com uma nova variante, e de preservar o carnaval garantindo a sobrevivência de uma cadeia cultural. Esta Comissão se posicionará radicalmente contra qualquer tipo de apartheid social carnavalesco e a regra que vale para quem tem dinheiro é a mesma para quem não tem”.
Em 21.12.2021