Liana Cirne defende projeto de lei que exige comprovante de vacinação para estudantes

Na primeira reunião Ordinária da Câmara Municipal realizada de forma híbrida, no plenário da Casa, na manhã desta segunda-feira (7), a vereadora Liana Cirne (PT) fez a defesa do projeto de lei número 35/2022, de sua autoria. A matéria estabelece a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 como requisito para a participação dos estudantes nas atividades pedagógicas presenciais, em todos os estabelecimentos de ensino das redes pública e privada do Recife, em todos os níveis da educação municipal.

“O projeto de lei, que apresentamos hoje, baseia-se na emergência sanitária que estamos vivendo e no reconhecimento de que a vacina salva vidas. Esta Câmara tem a chance de fazer história, pois sabemos que este projeto de lei pode ser copiado em qualquer cidade, através de suas câmaras municipais”, disse. A vereadora Liana Cirne agradeceu ao secretário de Educação do Recife, Fred Amâncio e aos vereadores Samuel Salazar (MDB), Cida Pedrosa (PCdoB), Hélio Guabiraba (PSB) e Ana Lúcia (Republicanos), que, segundo ela, deram “importantes contribuições para aprimorar este projeto de lei”.

De acordo com a vereadora, o projeto de lei não impede a participação dos estudantes nas atividades pedagógicas, pois esses ficam liberados para a participação escolar remota. Mas impede a participação presencial, visando o controle da transmissão do vírus da covid-19. Conforme a parlamentar, os dados comprovam que até o presente há 1.500 óbitos de crianças, por covid-19, no Brasil e é preciso, segundo ela, “conter a campanha de profunda má-fé, de fakenews, encabeçada pelo Governo Federal, contra a vacinação ”. A parlamentar lembrou, ainda, que a campanha de vacinação para crianças no Recife tem avançado, mas que ainda alcança “índices pequenos”.

Liana Cirne lembrou que  os pais têm o dever, estabelecido no artigo 14 do Estatuto da Criança de do Adolescente, de promover a vacinação dos filhos menores. “Sem a vacinação, não teríamos a erradicado da pólio e de outras doenças que massacraram nossas crianças. Ciência não é espaço para debate ideológico”, defendeu. Ela afirmou, ainda, que os negacionistas se recusam a vacinar seus filhos sob a alegação de que não são cobaias, “mas, assim, eles fazem as nossas crianças de cobaias e brincam com a vida de saúde de seus filhos e filhas, passando por cima da Ciência”.


Em 07.02.2022.