Michele Collins destaca aplausos à Igreja Batista da Capunga e debate requerimentos sobre CAPs

A vereadora Michele Collins (PP) homenageou, na reunião Ordinária da Câmara do Recife desta segunda-feira (4), a Igreja Batista da Capunga com um voto de aplausos e congratulações pelas comemorações dos seus 99 anos de fundação. A parlamentar ressaltou que a igreja é uma das grandes obras arquitetônicas da cidade e relatou ações promovidas pela instituição para a inclusão social. Em outro momento da reunião, a parlamentar debateu oito requerimentos de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL), sobre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) da cidade.

"É uma obra que orgulha a nossa cidade. A igreja está completando 99 anos e eu gostaria de cumprimentar o pastor Marcos Gerdau, presidente da igreja, que tem um trabalho brilhante com o Colégio Americano Batista. Quantos não já tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido por aquela academia e conseguiram também ter um projeto teológico?", questionou. 

Michele Collins destacou as ações promovidas pela instituição para a inclusão social, sobretudo de pessoas com deficiência auditiva, "para que essas pessoas também sejam alcançadas pelo evangelho". O requerimento de sua autoria número 3392/2022, que concede voto de aplausos à Igreja Batista da Capunga foi aprovado, no plenário, por unanimidade.. "Gostaria de parabenizar a igreja pelo tempo de existência que honra o povo recifense e pernambucano". Ela informou, ainda, que a comemoração dos 99 anos da igreja será no próximo dia 22 de abril. "Estão todos convidados. A igreja tem preservado os princípios cívicos e celebram todos os anos".

Em aparte, o vereador Renato Antunes (PSC) também destacou a iniciativa da igreja e a homenagem dada pela parlamentar. "É uma instituição quase centenária e quem conhece sabe que ela tem um dever na propagação do evangelho. Também é uma entidade que tem responsabilidade social que, dentro da geografia de Recife e Pernambuco, tem ajudado milhares de famílias, jovens e crianças". 

Por sua vez, o vereador Luiz Eustáquio (PSB) falou da importância da atuação da igreja na sociedade. "Lá, tiveram um compromisso social muito grande na pandemia para garantir a proteção das pessoas e foi uma das igrejas que passou mais tempo cuidando dos seus membros", lembrou.

Requerimentos sobre CAPs - Ainda na reunião, a vereadora voltou ao plenário. Dessa vez, para debater os oito requerimentos de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL), que pedem melhorias para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) do Recife. Ela considerou que os CAPs são essenciais à população e disse que deseja se juntar à luta para fortalecimento desse serviço. “Os atendimentos que o CAPs disponibilizam são pertinentes, delicados, e feitos por profissionais qualificados. Esses serviços são necessários e fundamentais”, afirmou.

Os requerimentos foram aprovados. Eles têm como identificação os números de 3385/2022 a 3389/2022; 3476/2022, 3478/2022 e 3480/2022. Todos pedem à Secretaria de Saúde do Recife para que realize melhorias em oito CAPs municipais. O objetivo desse serviço é fazer o atendimento a pessoas com transtornos mentais graves ou ainda que façam uso de substâncias psicoativas. “Para os CAPs serem instalados numa cidade ela precisa ter 200 mil habitantes e o ideal seria que as cidades tivessem todos os modelos dos centros. Todos eles são importantes e fazem um  trabalho essencial”.

A vereadora disse que a sua preocupação com a necessidade de fortalecer o trabalho dos CAPs advém de visitas que ela realizou, em mandatos anteriores, a esses equipamentos. “Identifiquei, juntamente com o vereador Luiz Eustáquio (PT), vários problemas que precisam ser sanados. Todos eles têm relação com aumento do número de profissionais nos CAPs, como também se relacionam com a falta de materiais. Mas, vejo que esses problemas continuam”, disse.

Michele Collins, no entanto, fez ressalvas quanto a comparações entre os CAPs e as Comunidades Terapêuticas apresentadas na reunião por outros vereadores. “Essas comunidades fazem um trabalho institucional de acompanhamento de dependentes químicos. Elas são da área da saúde, enquanto que os CAPs são da assistência. Os recursos públicos destinados a um não têm correlação com o outro”.

A vereadora acrescentou que os serviços realizados através dos CAPs e das Comunidades Terapêuticas são diferentes, mas que ambos se complementam. “Um serviço não pode ter as atribuições do outro. Desta forma, um serviço também não deve ser desqualificado. Ambos dão resultados positivos e devemos lutar pelo CAPs e pelas comunidades”.

Em 04.04.2022